Beautyslime

Mitologia Brasileira para as Crianças!

Por Beautyslime

Todos sabemos que as crianças adoram histórias. Especialmente aquelas tramas que falam para os pequenos sobre personagens heroicos mitológicos; com seres destemidos, enfrentando obstáculos em mundos desconhecidos.

As livrarias, filmes e até mesmo os aplicativos estão repletos de textos que encantam a criançada com heroínas, super-heróis e, é claro, vilões, para complicar ao máximo a vida da turma do bem, mas que os ajuda a confirmar que são realmente imbatíveis.

Já pensou em ler, brincar ou ensinar sobre a mitologia brasileira para os seus filhos?

“Mitologia Brasileira?”

Sim, o Brasil tem uma mitologia muito rica, diversa, cheia de significados e que, de alguma forma, ajuda a decifrar o jeito de ser e de pensar dos brasileiros. Tão rica e potente quanto a Mitologia Grega, diga-se de passagem.

Nossa mitologia é mais conhecida como folclore; o panteão de nossas heroínas e heróis populares. Faz parte dela mitos como Iara, Saci, Curupira, o Boto; para citar apenas os mais famosos.

Assim como acontece com Apolo, Hercules, Afrodite e os outros deuses e semi-deuses gregos, as histórias da nossa mitologia estão extremamente ligadas a origem e desdobramentos da cultura brasileira.

A diferença é que as historias gregas foram muito mais difundidas e ‘levadas a sério’ como narrativas fundamentais.

A mitologia sempre foi uma das formas mais profundas e legais de se ter acesso ao que se pode chamar entendimento do humano e suas cotradições.

A nossa mitologia sempre esteve relacionada às celebrações e aos festejos da cultura popular e a detalhes desses eventos; como as comidas e danças e canções especificas para cada festa.

Um bom exemplo disso são as festas juninas, que estão repletas dos signos comuns à cultura regional interiorana. Como elas acontecem no inverno, um dos símbolos mais fortes que vemos em todas as festas juninas é a fogueira, para ajudar a aquecer os participantes. Os quitutes mais saborosos e famosos são a pipoca, o cural e a pamonha; porque é nessa época que se colhe o milho. A dança da quadrilha realiza um ‘casamento na roça’ nos moldes tradicionais.

Se procurarmos bem, encontraremos em todas as manifestações detalhes que explicarão a cultura de cada região.

Mas voltemos a falar sobre os mitos brasileiros! Por ser o Brasil um país tropical, com água e florestas exuberantes, as lendas originais de todos eles se passam nas matas e próximas a cursos d’água.

A Iara, a sereia brasileira, com pele escura e seus longos cabelos negros, canta sentada sobe uma pedra na beira dos rios e riachos, encantando os pescadores que, tomados de amor e fascínio, perdem o juízo e mergulham para sempre nas águas.

O Boto, por sua vez, sai das águas barrentas dos grandes rios do Brasil, se transforma em um belo e charmoso homem e vai dançar nos forrós; encantando as moças, a quem promete amor verdadeiro e atrai para o mundo submerso onde ele habita.

O Curupira, com seu cabelos espetados, olhos de fogo, e os pés virados para trás, é um dos mais populares dos nossos mitos e um dos principais símbolos ecológicos de nossa cultura.

Defensor do verde e dos animais, o principal atributo desse ‘menino levado’, e percorrer as matas e florestas antes da chuva, batendo nas árvores, para conferir se elas vão aguentar a próxima tempestade. Os pés voltados para trás, dizem, é para confundir os caçadores que o querem ter pelas costas.

O outro ‘menino levado’ da nossa cultura é o encantador Saci Pererê; o ‘nosso duende’. Ele  adora fazer travessuras, esconder objetos e trançar as crinas dos cavalos. O danadinho escapa das broncas fugindo nos redemoinhos, pitando seu cachimbo.

Pode-se dizer que o Saci é o mais brasileiro entre os mitos brasileiros. Observe que nele se encontram três elementos dos povos que formam o Brasil como o conhecemos. O Saci pita no cachimbo, como faziam os índios; usa o barrete frijo, o gorro vermelho que chegou ao Brasil com os colonizadores portugueses; e tem a pele negra, como os africanos que vieram escravizados.

Todos os mitos trazem em seus comportamentos detalhes do modo de ser dos brasileiros!

Esses são apenas alguns desses detalhes que você e seus filhos encontrarão ao se debruçarem sobre a grandiosa Mitologia Brasileira e as histórias que deram origem as festas populares celebradas pelos quatro cantos do Brasil!

Boas viagens!

Barulho legal: aprender música!

Por Beautyslime

Já pensou em colocar as crianças para aprender música?
Tocar um instrumento musical, além de ser um excelente desafio, é uma das atividades lúdicas que podem trazer muitos benefícios para o desenvolvimento psicomotor e afetivo dos pequenos.
Desde muito novas, as crianças se encantam com a possibilidade de tirar som dos teclados, instrumentos de corda, de sopro e percussivos; sejam eles físicos ou virtuais.
Na verdade, muitas vezes elas nem esperam contato com esses instrumentos e tentam “fazer barulho” com tudo o que veem pela frente!
Para além da alegria, diversão e a possibilidade de extravasar a energia que, diga-se de passagem, não é pouca, ter contato com o aprendizado musical mexe com muitas camadas do desenvolvimento das crianças.
Desde a Grécia Antiga, o filósofo Platão já dizia que a música, para além das questões artísticas e estéticas, é um poderoso instrumento para o equilíbrio emocional dos seres humanos.
De lá para cá, os estudos psicológicos e da neurociência só fizeram endossar e ampliar a ideia de que a vida de quem estuda, pratica, cria ou mesmo ouve música pode ser muito mais agradável.
A começar pelo despertar da criatividade e da imaginação!
Aprender a decifrar um instrumento, seja ele um violão, uma flauta, um teclado ou mesmo uma bateria, não importa… Entender como ele funciona, o porquê do som ser produzido de uma determinada forma, desvendar essa misteriosa relação, amplia, sobremaneira, a criatividade e a imaginação de quem está vivendo esse momento.
Depois de uma experiência como essa, a criança certamente terá elementos para encarar as outras questões de seu mundo com muito mais criatividade e sensibilidade.
A concentração, a intuição e a autoestima de quem estuda música costumam ser maiores. Além disso, tocar um instrumento pode colaborar para fortalecer e tonificar a musculatura.
Qual é o melhor momento para aprender?
A parte prática do aprendizado, quanto mais cedo, melhor. Geralmente, as crianças costumam a aprender e ter contato com a leitura de partituras desde os cinco anos de idade.
Você pode estar se perguntando: “… E qual é o instrumento ideal para a minha filha começar a aprender?” ou “qual é o melhor instrumento para o meu filho?”.
A melhor forma de responder a essas perguntas é deixar que eles mesmos façam a escolha de qual instrumento querem tocar. Certamente, os pequenos irão optar por aquele que der mais prazer a eles, e isso facilitará muito o aprendizado.
Nas lojas físicas e virtuais de instrumentos e brinquedos você encontrará, por exemplo, opções de teclados infantis, baterias, violões com cordas de nylon e flautas doces adequados ao tamanho dos seus filhos.
Existem teclados, violões, guitarras e baterias para todas as idades!
Na internet, além das lojas virtuais para a compra de instrumentos, também são encontrados ótimos cursos e aplicativos para todas as idades; para o aprendizado on-line por meio de instrumentos virtuais.
O contato virtual com a música é uma opção muito difundida e hoje excelentes criadores e produtores musicais fazem grandes obras com seus teclados e programas.
Entretanto, quando se trata da relação das crianças com a música, nada se compara ao contato físico com um instrumento e as formas orgânicas de conhecê-lo e aprender a se relacionar com ele.
Quem sabe esteja em sua casa um dos futuros grandes talentos musicais!
Mas isso não é o mais importante. Com o gesto de levar as crianças para aprender música, você estará, no mínimo, contribuindo para que elas sejam mais felizes.
Isso sim vale muito a pena!
Divirtam-se!

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO – PEIXES ORNAMENTAIS

Por Beautyslime

“Mamãe, peixes bebem água?”, “Fazem xixi?”, “Dormem?”, “Eu quero um peixinho, mamãe!”
Poucas são as mães que ainda não tiveram que responder essas perguntas ou o pedido dos filhos ao se depararem com um aquário cheio de encantadores peixes ornamentais.
Os aquários estão por toda parte e a “vida secreta” dos peixes suscita muita curiosidade e fascínio.
Dedicamos os dois textos anteriores do nosso blog para falar sobre as alegrias e a importância de se ter um cachorro ou um gato de estimação e o quanto essa aventura pode ser afetiva, transformadora e também pedagógica para as crianças, mas não só para elas.
Os laços que aprendemos a estabelecer com os pets nos ensinam muito sobre nós mesmos e sobre como podemos agir e enfrentar várias situações do cotidiano durante todas as fases da vida.
Como você poderá conferir nesses textos, ninguém é mais o mesmo depois de ter contato com as lambidas, os rosnados e miados que enchem a casa de afeto e alegria.
Gatos – http://bit.ly/38Fxo6S
Cachorros – http://bit.ly/38Fxo6S
Mas se você decidir que um cachorro ou um gato não é o melhor para o momento e seus filhos insistem em ter um pet, temos uma ótima notícia!
Encerraremos a nossa série sobre a importância de se ter um animal de estimação falando sobre aqueles que também são muito populares e formam uma grande comunidade entre os pets: os peixes ornamentais.
Algumas fontes apontam os carismáticos peixinhos de aquário como os mais queridos animais de estimação do mundo.
Claro que esse conceito de “mais querido” é sempre relativo. Os cães, os gatos, também os coelhos e até os hamsters fazem muito sucesso com as crianças pelos quatro cantos do planeta, mas os peixes ornamentais são considerados os animais de estimação mais populares.
Talvez pela praticidade nos cuidados diários e por não requererem tanta atenção quanto gatos e cães? Ou será pela beleza exuberante das cores e das formas de algumas espécies? Ou ainda pela conexão com um elemento tão relaxante como a água?
Seja qual for a razão, a verdade é que não há quem resista a dar uma paradinha em frente a um aquário para observar e admirar os peixinhos que ali vivem.
Assim como acontece com os outros pets, todas as fases da aventura de criar peixes reservam possibilidades de aprendizado, além de muita diversão, é claro!
Ter um aquário em casa deixa o ambiente muito mais tranquilo. Zelar pela higiene da água e alimentar os peixes na hora e na quantidade corretas são um excelente exercício de disciplina.
A escolha do tamanho e a preparação do aquário são um capítulo à parte!
As dúvidas mais comuns são: qual a melhor decoração e a configuração ideal da água para o aquário? Esses detalhes dependerão de qual espécie de peixe vocês escolherão. Porém, manter a água limpa e em temperatura agradável é importante para todos os casos. A temperatura ideal varia de espécie para espécie. A média fica entre 21˚ C e 25˚ C.
Quanto à decoração, solte a imaginação e deixe que também seus filhos a soltem. As opções vão desde miniaturas de grutas e navios naufragados até as mais coloridas pedras ornamentais, passando por algas e outras plantas aquáticas que deixarão o ambiente ainda mais encantador.
Chegou a hora de escolher a espécie que combina mais com você e com seus filhos!
Basta dar uma pesquisada nas redes sociais para ter acesso a imagens e informações sobre as centenas de peixes diferentes que foram domesticados para viver em aquário ao longo dos anos. Mas nada se compara a uma visita a uma loja física especializada em peixes ornamentais.
Nessas lojas, além de encontrar a melhor opção para o seu contexto, você poderá conferir e aprender “ao vivo” com os pequenos que os peixes tanto bebem água como fazem xixi; que eles não dormem igual à maioria dos animais, mas entram em um profundo estado de relaxamento; que é importante cuidar da temperatura da água, inclusive porque eles sentem frio; e mais algumas peculiaridades próprias dos peixinhos que ajudam a mostrar que os hábitos diferentes devem ser respeitados!
Vocês também poderão conferir as espécies que mais fazem sucesso momento, como o peixe betta, o peixe-palhaço e o peixe tetra-néon.
Mergulhe nessa aventura relaxante com seus filhos!
Boa sorte!

Animais de estimação: os gatos!

Por Beautyslime

No texto do blog anterior falamos sobre as vantagens de se ter um animal de estimação por perto e o quanto essa relação afetiva pode ser saudável e educativa, especialmente para as crianças, mas não só para elas.

Havíamos apresentado alguns aspectos da relação entre as crianças e os cachorros focando especialmente na ideia de que ao se dispor a cuidar de um cãozinho, a criança estará aprendendo a se cuidar também e a prestar mais atenção nas relações afetivas e sociais à sua volta.

Cuidar de outro ser vivo de quem se gosta é uma experiência que enriquece o aprendizado e torna a pessoa mais preparada para os desafios de todas as fases da vida.

Neste texto falaremos para aquelas pessoas que estão querendo ter um bichinho de estimação para chamar de seu, mas que preferem os gatos.

Muitos dos detalhes que apresentamos no texto anterior, para quem escolheu um cachorro, valem também para os que pensam que um gato é a opção mais adequada.

Se você ainda não leu o texto, poderá acessá-lo aqui: (link para o texto do blog anterior)

Vamos aos gatos de estimação!

O gato é o segundo animal de estimação preferido pelo mundo contemporâneo. O primeiro é o peixe ornamental.

As fontes divergem um pouco sobre qual seria o momento da história em que os gatos foram domesticados. Fala-se até em quase dez mil aos atrás. Provavelmente, os gatos domésticos que conhecemos hoje descendem dos gatos do oriente médio e aparecem em registros mais frequentes nos últimos quatro mil anos.

Há uma certa aura de mistério em relação aos gatos. Eles são conhecidos em algumas culturas como seres mitológicos, com poderes sobrenaturais e carregados de simbologia.

No Egito Antigo, por exemplo, gatos eram reverenciados como verdadeiros deuses. Há imagens dos bichanos em situações de destaque em vários registros da época.

Assim como os cachorros, os gatos podem viver uma média de 15 anos. Há cerca de 200 raças distintas com características comportamentais especificas e que podem combinar com todo tipo de comportamento. Há gatos companheiros para todos os estilos.

Como falamos sobre os cachorros, em relação aos bichanos, também é possível optar por adotar um gato vira-lata. Essa é uma ótima opção; inclusive sobre o ponto de vista ecológico.

Além de muito fofos e carinhosos, os gatos são extremamente charmosos e, quase sempre, discretos. Poucos animais são tão independentes quanto os gatos.

Mesmo domesticados, mantém o instinto da caça à flor da pele e isso os torna curiosos e excelentes exploradores de ambientes desconhecidos. Por causa disso, inclusive, é importante para quem mora em apartamento, instalar telas de proteção nas janelas e varandas antes de levar o gato para casa.

A agilidade é uma outra característica comum a todos os gatos; tanto os de raça quando os vira-lata. São facilmente amestráveis e a higiene dos bichanos é impressionante. Eles detestam viver em lugares sujos e estão sempre cuidando da própria limpeza.

Há um certo mito em torno da independência dos gatos. Eles são, de fato, muito autônomos e independentes; mas isso não significa que não gostem de receber ou dar carinho e que prefiram ficar sozinhos por longos períodos de tempo.

Encontrar e equilíbrio entre a quantidade de carinho e de companhia que um gato pede e também permitir que ele exerça a sua individualidade, é um capítulo muito interessante na relação entre as crianças e os animais. E poderá gerar um aprendizado que, certamente, ajudará a criança a buscar esse mesmo equilíbrio em sua vida afetiva em todos os ambientes: em casa, com os amiguinhos, na escola.

Falamos primeiro sobre a escolha de um cãozinho como animal de estimação e agora estamos apresentando os bichanos como opção. Você pode estar se perguntando: “Será que é possível ter um cachorro e um gato de estimação ao mesmo tempo?” Talvez seja essa a sua vontade ou a vontade de seus filhos.

Claro que isso é possível! Mas é importante tomar alguns cuidados. Há ditado popular, tido como um pouco preconceituoso, que diz “brigam como cão e gato”. Mas como todos os ditados populares, ele não deve ser ignorado sem que antes se reflita sobre seu conteúdo sem preconceito.

Os gatos e os cachorros são animais de espécies diferentes. Ambos são territorialistas,
Inclusive no que diz respeito aos afetos. È importante que você e sua família estejam bem seguros de que essa é a melhor opção e que tentem passar essa segurança para aos animais.

Ainda assim, tudo deve ser feito com muito cuidado e gradativamente, respeitando as características e a personalidade dos dois bichinhos, mantendo espaço garantido para cada um continuar sendo o que é e ter os cuidados e atenção que estavam acostumados antes da chegada do outro, caso já haja um dos dois animais em sua casa.

Há vários tutoriais na Internet que trazem informações sobre isso. Mas o acompanhamento de um profissional especializado em comportamento animal é o mais indicado.

Esteja atenta aos detalhes e aproveitem ao máximo tanto as delícias quanto ao aprendizado que pode ser ter um ou mais animais de estimação!

Aprendendo com os animais de estimação!

Por Beautyslime

Está pensando em dar de presente um bichinho de estimação para seus filhos? Mesmo que não tenha sido você quem tenha pensado nisso, que essa ideia tenha partido deles, é bem difícil que uma família com uma ou mais crianças, ainda não tenha se deparado com essa questão.

Bons motivos não faltam!

A cada esquina, está cada vez mais comum se deparar com crianças, jovens, adultos e idosos se divertindo muito ao passear seus cães; e conversando com eles, interagindo com outras pessoas que amam os cachorros.

Além disso, basta sair à rua para encontrar uma placa anunciando a existência de um petshop. Eles estão por toda parte.

Esse assunto, a relação das pessoas com seus animais de estimação, rendem ótimas possibilidades de reflexão. Nesta semana, falaremos sobre os cachorros. Na próxima, será a vez dos gatos.

Para além da diversão de ter um cachorro brincalhão abanando o rabo, fazendo caras, bocas, ou alguma arte pela casa, cultivar uma relação com um “amor de quatro patas” é uma das experiências mais enriquecedoras e saudáveis que podemos ter; ou que se pode oferecer para a alegria e o desenvolvimento afetivo dos pequenos.

Ao abrirmos o nosso coração e a nossa casa para acolher um cachorro, pode ter certeza que essa escolha foi feita também pelo ‘dog’. Sim, nós também fomos escolhidos para sermos acolhidos, educados e cuidados.

Assim como os filhos para os pais, os animais de estimação para os filhos, para toda a família, na verdade, funcionam como uma experiência transformadora onde dar e receber, aprender e ensinar são potencialidades de todos os envolvidos.

Dizem algumas fontes que o cachorro, que é uma subespécie do lobo, foi uma das primeiras espécies domesticadas pelos seres humanos. Sorte nossa! Que ganhamos uma enorme possibilidade de aprender mais sobre nós mesmo.

Tudo começa com a escolha do cão!

Existem mais de trezentas raças de cachorro que formam criada para atender as mais diversas necessidades de interação com os humanos ao longo da história. Há cães de guarda, para companhia, que adoram crianças, etc.

Com uma rápida pesquisa na internet, visitas à petshops e as feiras de filhotes e também conversando com veterinários, você certamente encontrará a raça que mais combina com o contexto de sua família.

Mas há ainda uma possibilidade especial de se adotar um cão vira-lata; muitas vezes recolhido de maus-tratos e que não tinha se quer comer.

Optando por essa adoção, além de ajudar a salvar a vida de um ser indefeso, você já estará tomando uma atitude sustentável e que interage com o respeito, ética e o exercício da cidadania.
Sendo o cachorro escolhido um vira-lata “muito fofo” ou um cão de raça também “muito fofo”, afinal, ele não tem culpa de ter nascido assim, os próximos passos dos cuidados preliminares, se forem dados junto com as crianças, estarão mostrando a elas vários dos temas com os quais ela irá se deparar pela vida.

Desde os cuidados com as vacinas e exame físico, com a adequação da casa à chegada do novo ser vivo que tem rabo, que nunca conviveu com as pessoas que lá estarão, isso já envolve várias camadas de aprendizado.

Ensinar um pet a fazer as necessidades fisiológicas no lugar adequado também poderá ser uma grande aventura!

Ao educarmos um cachorro, o que muitas pessoas chamam de adestramento, estaremos mostrando a ele que há limites no mundo, que ele não está sozinho, que pode contar com você e com os outros a sua volta para o que der é vier. Saber de tudo isso, certamente, tornará esse ser vivo mais seguro e feliz.

Esses dois parágrafos acima poderiam muito bem ser usados também para falar da nossa sobre a relação com a educação das crianças, não é?

Pense o quanto pode ser didático, ilustrativo, afetivo e divertido para as crianças ajudarem a alimentar, manter a água fresca e limpa e dar outros passos com os cuidados e a educação do seu novo cachorrinho.

Há alguns mitos sobre os quais gostaríamos de refletir também. Como dissemos antes, os cachorros foram domesticados em centenas de raças com características diferentes. Há afirmações, corretas, que uma determinada raça é muita agitada, que outra gosta de água, ou que destrói tudo o que vê pela frente, que tem tendência a engordar ou ainda que não é possível adestrá-la.

Algumas dessas afirmações são, de fato, bastante comuns; especialmente, sobre determinadas raças gostarem ou não de água ou serem ótimas companheiras para brincadeiras.

Agora, sobre ser impossível adestrar ou controlar a alimentação para que o cachorro não fique obeso, isso não é totalmente verdade.

Esses detalhes dependerão muito do empenho e da forma correta de ensinar as boas maneiras ao animal ou o controle das dietas. Além dos profissionais especializados, existem vários tutoriais na Internet com dicas preciosas sobre como educar os cachorros.

Os pets costumam ser excelentes companhias! Não só para as crianças, mas em todas as fases da vida; inclusive na terceira idade.

Agora é só escolher a melhor opção para o contexto de sua família, prepara a casa e principalmente o coração para viver essa aventura!

Boa sorte!