Beautyslime

O Coronavírus está mudando o mundo.

Por Beautyslime

O mundo não será mais o mesmo depois do Coronavírus. È a primeira vez que as gerações que nasceram depois da Segunda Grande Guerra, no século passado, estão se deparando com uma comoção mundial.

È frustrante para a maioria das pessoas, mas ainda é cedo para sabermos quase tudo o que gostaríamos de saber sobre o Coronavírus: em quanto tempo sua propagação será controlada, quando haverá uma vacina eficaz, se há algum remédio que possa combatê-lo… essas são apenas algumas das questões que terão que esperar um pouco mais de tempo para serem respondidas.

Os principais cientistas do mundo estão voltados nessa direção e as pesquisas estão evoluindo, mas a resposta definitiva virá quando ela for segura. Tomara que seja em breve.

Apesar da velocidade em que a tecnologia colocou quase todas as questões contemporâneas, não é possível e nem responsável a ciência criar um antídoto eficiente e seguro com a mesma rapidez com a qual temos lidando com quase tudo a nossa volta.

E será que essa forma tão veloz é a melhor e a que nos fará mais felizes? Talvez seja um bom momento para pensar nisso.

Há uma avalanche de especulações e informações desencontradas sobre o Coronavírus que só geram pânico; principalmente as difundidas nas redes sociais de forma aleatória. Qualquer dúvida deve ser esclarecida com os médicos em quem confiamos e fontes seguras e oficiais; especialmente nos sites do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde.

Porém, algumas coisas que já podemos afirmar: embora o risco maior esteja entre os idosos e as pessoas que tenham alguma fragilidade de saúde causada por outras questões, TODOS estamos potencialmente sujeitos a sermos acometidos pelo Coronavírus. Inclusive os jovens; tanto no que diz respeito a ficar doente quanto como potenciais agentes de propagação do vírus.

Embora para a grande maioria das pessoas, fala-se em 80% das pessoas infectadas, as chances do Corinavírus provocar algo semelhante a um forte resfriado serem grandes, isso não quer dizer que não se deva respeitar as orientações de proteção e higiene para evitar o contágio, medidas que são bem fáceis de atender.

Apesar das dúvidas, dos temores e da propagação do Coronavírus, também está se espalhando pelo mundo um sentimento de solidariedade que tem a chance de nos colocar em um outro patamar de interação com o próximo, com nós mesmos, com o trabalho e com o Planeta.

Mesmo sendo um momento tão delicado, as ações amorosas e humanitárias estão nos mostrando que é possível mudar o mundo para um lugar mais afetivo, colaborativo e menos predador das relações humanas e dos recursos naturais.

Aplausos coletivos às equipes de saúde, cantoras e cantores oferecendo seus talentos pelas janelas de suas casas e pela internet, vizinhos colocando nos elevadores cartazes feitos à mão oferecendo ações comunitárias, rodas globais de orações independente da fé que se pratique… essas são apenas algumas das camadas de esperança que já se pode observar e que estão tomando conta do mundo e ajudando a apaziguar essa travessia.

Além do uso constante de luvas e álcool gel e dos outros procedimentos de proteção, estamos vivendo um inédito período de quarentena; onde ficar em casa é o melhor que podemos e devemos fazer para nos protegermos.

Atentas a nova necessidade dos consumidores e observando determinações oficiais, a maioria das empresas que prestam serviços às comunidades estão revendo ou aperfeiçoando sua forma de interação com os clientes.

As relações de trabalho estão se adaptando. Graças à tecnologia, o homeoffice, que já funcionava bem em algumas atividades, está se expandindo a algumas áreas que ainda não faziam uso regular dessa possibilidade. Ferramentas da Microsoft e da Cisco Webex, que ajudam a aprimorar o home-office, podem ser consultadas sem custo.

Confira algumas das opções que podem ajudar a deixar o período de quarentena mais confortável e agradável.

As entregas pelo delivery se intensificaram para os ramos de negócio que ainda relutavam a aderir ao sistema. Está se incentivando que se tente, na medida do possível, usar os serviços das empresas locais (padarias, cafés, livrarias) para estimular a manutenção dos estabelecimentos que estão fechados para o público e os empregos de seus funcionários. Isso também é uma forma de solidariedade.

Operadoras, como a Sky, Vivo, Globoplay, Disney e Pixar liberaram canais e alguns block-busters. Há canais de jogos eletrônicos para todas as idades disponibilizando suas atrações. Ligas esportivas como a NBA League Pass abriram seus sinais.

È possível praticar yoga ou fazer terapia on-line com profissionais que sociabilizaram suas aulas e sessões de atendimento. Há varias opções na Internet.

Alguns cursos de idiomas e curso livres de universidades como a Harvard estão abertos ao público durante a quarentena. O SESI está oferecendo formação técnica virtual para áreas onde isso também é possível.

A Amazon disponibilizou uma verdadeira biblioteca virtual, com histórias para todos os gostos. Além dos livros, que são excelentes companheiros para todas as horas, há outras formas de preencher a quarentena com atividades culturais.

Que tal ajudar o tempo a passar mais rápido levando a família para fazer uma visita virtual aos grandes museus do mundo? Já pensou ver a Monalisa no Louvre, na França ? Ou a sessão egípcia do British Museum, de Londres? A sensacional sessão de arte africana do Metropolitam Museum que fica em Nova York? Esses são apenas alguns dos museus que se pode visitar virtualmente e que estão com seus conteúdos parcial ou totalmente liberados.

Há canais de shows de grandes artistas, peças de teatro e acervos de filmes por gênero que também se pode curtir.

Além das medidas de segurança, a educação, a cultura, as boas ações compartilhadas são as melhores formas de nos ajudar a tentar manter a serenidade que o mundo precisa para se curar.

Que o MELHOR sempre aconteça!

HORA DE FICAR EM CASA: QUE TAL LER UM BOM LIVRO PARA OS PEQUENOS?

Por Beautyslime

O Cornavírus chegou ao Brasil. O momento é de muito atenção com a saúde. Ainda não se sabe ao certo qual será a dimensão da disseminação do vírus entre nós. Torcemos para que ela seja controlada com a maior rapidez o possível.

Trata-se da primeira grande pandemia mundial em tempos de redes sociais; para o bem e para o mal.

Ao mesmo tempo em que as informações importantes e necessárias se propagam com grande velocidade, o que é ótimo, há também a disseminação veloz de muitas fake news que estão gerando dúvidas e podem levar ao pânico.

O pânico não ajudará a nos protegermos do Coronavírus!

Já falamos aqui que em caso de suspeita o melhor que se tem a fazer é observar, reportar o assunto a um médico de sua confiança rapidamente e buscar com ele a orientação sobre o que deve ser feito.

Todas as autoridades e profissionais de notório saber sobre o assunto são unanimes em pedir que se evite ir aos Postos de Atendimento se não tiver confirmação de que isso é absolutamente necessário.

As autoridades pedem também que se mantenham alguns procedimentos que, na verdade, deveriam fazer parte dos hábitos de todos nós, independente de qualquer surto viral: lavar as mãos com frequência, higienizá-las e aos punhos com gel em composição adequada, espirrar ou tossir protegendo o nariz e a boca com o cotovelo dobrado… e evitar aglomerações!

Esse é um bom momento para ficarmos mais em casa. E para conviver mais com a família,
propor as crianças atividades lúdicas e divertidas e que ajudem as horas a passarem de forma amorosa e prazerosa.

Que tal preencher esse tempo a mais que ficaremos em casa com uma boa leitura para os pequenos?

Fizemos uma seleção especial de livros que grandes nomes da literatura brasileira que se dedicaram a criar histórias, de excelente qualidade, para as crianças.

Tomara que a literatura nos ajude a atravessar essa experiência com mais serenidade!

“A mulher que matou os peixes”, Clarice Lispector – Logo no começo a autora/personagem já confessa aos leitores que foi ela mesma, que está contando a historia, quem matou os peixes. È claro que foi sem querer. Enquanto constrói a narrativa, Clarice reflete sobre a importante relação de afeto entre os animais e os seres humanos. A edição, da Editora Rocco, traz ilustrações criadas pela própria Clarice Lispector.

“O Menino Mágico”, Raquel de Queiroz – Uma das maiores escritoras brasileiras dedicou toda uma coleção para as crianças e jovens. Vamos destacar aqui o livro que conta a historia genial de Daniel, um garoto de seis anos, que era mágico sem ter aprendido a fazer mágicas. Estranhamente, Daniel acorda numa outra cama de sua casa, diferente da que ele tinha se deitado. Muito mistério e diversão para falar de coisas muito importantes para as crianças. Editora Caramelo.

“Uma ideia toda Azul”, Marina Colassanti – O livro, publicado pelo Grupo Editorial Global, traz uma seleção de contos criados por Marina Colassanti, com narrativa ágil, atraente e bem-humorada. È uma excelente chance para apresentar para as crianças a narrativa mais curta do conto. O livro recebeu o Prêmio APCA, da Associação Paulista dos Críticos de Arte de São Paulo.

“Ou isso ou aquilo”, Cecília Meireles – Os poemas de Cecília Meireles encantam o mundo adulto já faz algumas décadas. Esse seu livro para crianças, também. Ao longo do livro, o poema vai refletindo com elegância e delicadeza sobre algumas contradições e questões do cotidiano; confirmando a máxima que diz que não existe ‘jeito certo, e sim jeito próprio de ser’. Grupo Editorial Global.

“A Arca de Noé”, Vinicius de Moraes – Vinicius de Moraes, um dos principais compositores e nomes da cultura brasileira, também criou vários projetos para crianças. Sua famosa arca de Noé, ‘carrega’ 32 poemas que trazem lindas historias sobre animais. O projeto já foi musicado pelo próprio Vinicius, virou peça de teatro, programa de televisão e é uma ótima opção de diversão para todas as idades. Uma das edições disponíveis é da Editora Saraiva.

“Chapeuzinho Amarelo”, Chico Buarque de Holanda – outro grande nome da música popular brasileira e que também faz livros para adultos, Chico Buarque, criou um projeto muito legal para os pequenos. Trata-se de outra versão de Chapeuzinho Vermelho. Diferente da destemida Chapeuzinho de Charles Perrault, a Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque começa a sua historia ‘amarelada de medo’. Será que ela ficará assim até o final? A edição da Editora Autentica foi ilustrada por Ziraldo; o ‘pai’ do Menino Maluquinho.

‘As Frangas’, de Caio Fernando Abreu – o escritor deixou como parte de sua obra a aventura intrigante de oito galinhas que dividiam a vida em cima de uma geladeira. Com humor e respeito aos temas de formação para as crianças, Caio Fernand Abreu costura nessa narrativa, ilustrada pela artista Suppa, algumas memórias de sua infância. Editora Nova Fronteira.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇAS!

Por Beautyslime

“Mamãe, por favor, me compra um celular novo? Papai, cadê o skate novo que você ia me comprar? Já comprou a minha boneca, Vovó?”

De uma forma ou de outra, variando o objeto de desejo, essas frases fazem parte do cotidiano de qualquer família contemporânea que tenha filhos. Em todas as formulações dessas frases aparece um verbo que está intimamente ligado às regras do mundo em que vivemos: comprar.

As redes sociais e os outros meios de comunicação estão cada vez mais preparadas para divulgar as novidades do mercado; e é muito bom poder consumir os produtos e bens que se quer.

Mas, como agir com os pequenos quando se pretende que antes de consumidores ávidos por novidades eles sejam pessoas felizes, realizadas e que estejam atentas a consumir só o que precisam?

Para além do consumo, os temas que envolvem as finanças e o mercado financeiro estão ocupando cada vez mais espaço na mídia e na atenção das crianças; seja no horário nobre da televisão ou nos principais sites de noticias das redes sociais. Fala-se a todo momento na assustadora variação do dólar, na verdadeira montanha russa que é a bolsa de valores, nos índices de inflação, Taxa Selic e outras mais.

Provavelmente, não são só as crianças que ao se depararem com essas notícias fazem questionamentos que podem ser resumidos em uma pergunta: “Como as oscilações da economia afetam a minha vida pessoal?”

Também costumam fazer parte dos questionamentos dos pequenos, perguntas conceituais como: “Por que o banco de chama banco?”, “Por que cada país tem uma moeda diferente?”, “Por que o dinheiro em papel se chama moeda?”, etc…

Uma das ferramentas mais eficientes para preparar as crianças para essas questões são os cursos de educação financeira. Eles têm feito bastante sucesso e são cada vez mais necessários.

As escolas terão que incluir o tema em seus conteúdos. Há excelentes cursos online ou presenciais que abordam o assunto, ajudam a conhecer melhor o universo financeiro e refletem sobre alternativas para mantermos uma relação saudável com o dinheiro e o consumo.

Esses cursos discutem como transformar sonhos em projetos; refletem sobre a diferença entre desejo e necessidade; ensinam que um orçamento bem planejado pode ajudar a realizar tanto as necessidades e os projetos como os sonhos e desejos.

Ainda se pode aprender a escolher o que se consome pela sua qualidade e não por apelos de marketing; a importância de se conhecer a origem dos produtos e de saber se os fabricantes respeitam as Leis; se os produtos não são produzidos utilizando mão de obra infantil, o sacrifício animal ou consumo predatório dos recursos naturais do Planeta.

Como aprender a poupar, controlar gastos e evitar a ‘assombração’ das dívidas, são assuntos de destaques nas aulas.

Mas você também pode criar o seu próprio curso de educação financeira para as crianças; focando mais objetivamente nas questões ao contexto e a realidade da sua família.

Comece, por exemplo, introduzindo o assunto presenteando os pequenos com o bom e velho cofrinho de moedas.

Que tal transformar as embalagens dos sabonetes líquidos da Beauty Slime em cofrinhos?

Elas têm um formato bem atraente para esse fim. E você e seus filhos podem criar um cofrinho para cada valor/tamanho de moeda e decorá-los com os adesivos que acompanham o Kit-Mix do Shampoo Beauty Slime.

Com esse gesto, além de ensinar as crianças a poupar, o que significa ajudá-las a se prepararem melhor para o futuro, você estará passando noções de sustentabilidade com o reaproveitamento das embalagens.

É só deixar a criatividade aflorar e transformar o aprendizado em uma brincadeira divertida!

Enquanto criam ou colocam as moedas nos cofrinhos, você poderá ir contando aos seus filhos histórias como que o nome ‘banco’ teve origem na Itália, na Renascença; e que isso se deu porque era assim que se chamavam as mesas onde as pessoas se sentavam para negociar.
Ou que a primeira transação financeira eletrônica aconteceu na Escócia, em 1983. Há muitas historias interessantes sobre a origem do dinheiro, da moeda e das interações financeiras.

Aqui vão dois links entre os muitos que você encontra na Internet e que abordam o tema de educação financeira para toda família com seriedade. Eles trazem ótimas opções de cursos e informações bem interessantes; que podem ser uteis tanto para ensinar para as crianças como para o seu próprio conhecimento.

O documento de cidadania financeira do Banco Central do Brasil:

https://www.bcb.gov.br/content/cidadaniafinanceira/documentos_cidadania/Cuidando_do_seu_dinheiro_Gestao_de_Financas_Pessoais/caderno_cidadania_financeira.pdf

E o portal online da Fundação Getulio Vargas:

https://www5.fgv.br/fgvonline/

Divirtam-se!

Educando pequenas e pequenos cidadãos felizes!

Por Beautyslime

Muitas são as camadas que envolvem a maravilhosa aventura de educar as crianças. Há também muita responsabilidade nesse ato.
Não existe fórmula nem manual. Cada criança é um ser absolutamente individual que reflete sobre a vida a partir de um ponto de vista particular, e ao mesmo tempo está chegando ao mundo aberto a recebê-lo.
Esse mundo à volta dos pequenos é cada vez mais tão maravilhoso quanto controverso e está mudando a uma velocidade que desafia até a progressão geométrica!
Como educar, contextualizar os valores familiares, preparar para as grandes questões com as quais as crianças irão se deparar ou já estão se deparando, e como construir uma educação que ao mesmo tempo prepare as crianças para a felicidade, mas que também imponha limites, que proteja, mas não sufoque, que ajude a enfrentar os medos, as perdas e as frustrações com algum entendimento que permita superar essas camadas?
Um “olhar cidadão”, ético, plural e sustentável para o mundo pode ser um bom caminho para começar.
Uma criança que seja educada levando-se em conta alguns dos aspectos estruturais da cidadania contemporânea, certamente, poderá se movimentar no mundo e encontrar seus caminhos com alguma tranquilidade.
Crianças e adolescentes que protagonizam o combate à desigualdade e que propagam os direitos humanos têm chamado cada vez mais a atenção do mundo. Exemplos disso são a paquistanesa Malala Yousafzai, que defende especialmente os direitos das mulheres e a educação, e a sueca Greta Ernman Thunberg, que leva aos quatro cantos do planeta as bandeiras ambientais mais urgentes.
Malala foi a pessoa mais jovem a receber o prêmio Nobel da Paz, e o protagonismo e os apelos de Greta Thunberg, no Fórum Mundial de Economia, em Davos, na Suíça, ajudaram a garota a chamar atenção para as causas ambientais que estiveram estampadas junto com ela nas capas de algumas das principais revistas do mundo.
Esses são apenas alguns dos exemplos. E, é claro, quando se pensa na educação dos filhos levando em conta aspectos da cidadania contemporânea, não estamos sugerindo que todas as crianças devam ser preparadas para serem líderes mundiais na difusão dos direitos humanos.
Mas, se com as nossas escolhas ao educá-las considerarmos alguns desses valores, certamente estaremos colaborando para um mundo mais ético, plural, sustentável e composto de pessoas mais felizes.
Um dos primeiros pontos a se levar em consideração é mostrar para as crianças que ao mesmo tempo em que elas poderão usufruir de uma série de DIREITOS, elas também terão DEVERES.
Esse conceito de DIREITOS e DEVERES é um dos fundamentais e mais importantes quando se pensa de forma cidadã. Pode-se começar falando sobre isso com os pequenos, explicando que o direito de alguém termina quando começa o direito do outro, seja lá qual for o tema sobre o qual se está refletindo.
Aqui vão reflexões sobre alguns outros aspectos que podemos explorar com as crianças, quando se pensa em uma educação cidadã:
NÃO EXCLUIR: respeitar o outro e as diferenças dele em relação a nós é sempre um grande desafio. Ainda mais se o outro pensar, agir ou tiver opiniões muito diferentes das nossas. Respeitar e conviver com as diferenças, às vezes, dá trabalho, mas é também um grande aprendizado e pode gerar ótimas conexões.
NÃO FAZER BULLYING: um dos temas mais frequentes nas escolas é a manifestação da violência por meio do ato de descriminar, assustar, ridicularizar e praticar crueldades contra quem se entende como mais frágil, sensível ou introspectivo. Uma das formas de evitar que as crianças pratiquem o bullying é tentar fazê-las entender que essa prática mostra o quanto elas estarão sendo grosseiras e revela que elas mesmas podem estar se sentindo tão inferiores em relação ao outro que precisam “vilanizá-lo”.
BRINCADEIRA É BRINCADEIRA: de tempos em tempos, entram na moda “brincadeiras” que machucam ou expõem os que ainda não a conhecem. Quando se convive com esse tipo de prática, é muito importante explicar que as brincadeiras não devem prejudicar e nem machucar ao outro ou a si mesmo, que brincar deve ser uma atividade em que todos se divertem de maneira consensual.
RESPEITO É ÓTIMO E TODO MUNDO GOSTA: respeitar os mais velhos, os mais novos, os da mesma idade, os de classe social diferente, os que têm religião, cor, orientação sexual, formação familiar distintas da nossa… enfim, aqui vale mais uma vez a máxima “não existe jeito certo de ser, apenas jeito próprio”. Se ainda assim, a criança não concordar com essa diferença, ela deve respeitá-la e não manifestar esse desagrado. Ela tem o direito de não concordar e a outra pessoa tem o direito de ser como é ou pode ser.
CONSUMO RESPONSÁVEL E SUSTENTÁVEL: para além do respeito às florestas, à água, aos outros recursos naturais, à reciclagem do lixo… que são superimportantes, um dos temas mais relevantes do contemporâneo é o “consumo sustentável”. Um conceito bastante simples pode ajudar a divulgar essa questão: só consumir o que, de fato, se precise, observando a procedência e a forma como aquele produto foi criado. Apurar se não houve exploração de mão de obra infantil ou se o produto é “cruelty free” (se não foram usados animais em sua manufatura) são dois pontos muito importantes para serem observados.
CONEXÃO ELETRÔNICA RESPONSÁVEL: não ficar refém dos jogos eletrônicos e conexões com as redes sociais, usar esses recursos para se divertir, aprender, se comunicar e se proteger. Sob o ponto de vista de proteção, é muito importante explicar para as crianças que elas tenham muito cuidado com dados, fotos, textos, áudios e outras formas de interação que praticam em seus celulares. É importante refletir com elas que tudo o que é publicado passa a fazer parte de um grande banco de dados, que a maioria desses dados ficará exposta de forma que não conseguimos controlar plenamente e pode ser usada por pessoas mal-intencionadas.
Esses são alguns dos principais temas que fazem parte do mundo contemporâneo e que as crianças vão encontrar.
Tomara que todos consigamos construir com as futuras gerações um mundo mais ético, plural, sustentável, harmonioso e feliz!

Como lidar com a timidez excessiva dos pequenos?

Por Beautyslime

Uma criança quieta pode ser considerada tímida? Quando a introspecção é realmente um problema?

A timidez é um tema bastante relevante do mundo contemporâneo. Ela ocupa cada vez mais espaço nas rodas de conversa entre pais e educadores e também nas redes sociais que refletem com seriedade sobre educação e comportamento infantil; no sentido de pensar na qualidade de vida, alegria e no bem-estar dar futuras gerações.

Não poderia ser diferente. Afinal, vivemos em um mundo complexo, veloz, cada vez mais conectado; cercado de aplicativos, games, gadgets e ligações eletrônicas que estimulam a individualidade e colaboram sobremaneira para a introspecção.

Porém, ao mesmo tempo, esse mundo exige das pessoas um comportamento expansivo, desbravador, competitivo e que elas marquem sua presença com ‘likes’, ‘hates’ e outras formas de mostrar que fazem parte de uma determinada tribo, classe social ou ideologia.

Vale a pena observar que a introspecção sem si, ou mesmo a introversão, não são necessariamente problemas.

Podem ser apenas características da personalidade e que, além de não prejudicar o desenvolvimento e a felicidade das crianças, ajudam a protegê-las de alguns perigos que poderiam vir a partir do excesso de exposição ou extroversão exagerada.

O que vai transformar esse comportamento mais discreto em um problema é o grau em que ele se manifesta e se isso está atrapalhando a interação e o desenvolvimento dos pequenos.

Como detectar quando a timidez pode ser um problema?

A primeira coisa a fazer é tentar entender se o que está sendo avaliado como ‘um problema’ não se trata de traços da personalidade de uma criança mais calma ou mais quieta.

Sim, existem crianças quietas e calmas!

Uma criança excessivamente tímida dará respostas telegráficas para não se expor, procurará falar baixo demais para não ser ouvida; raramente encarará um olhar de frente, terá dificuldade de se expressar em público, não conseguirá interagir nem com os pares da mesma idade com desenvoltura.

Claro que esses e outros aspectos comportamentais aparecem em menor ou maior grau, de acordo com cada individuo. Ou seja, não há regras rígidas que confirme se tratar de uma criança tímida.

O que se percebe é que se comportar como ela está se comportando, não está fazendo bem para a criança, que ela está deixando de fazer coisas que poderiam ser “muito legais”; como brincar mais com os amiguinhos, participar de atividades culturais da escola, enfim, aproveitar mais as boas experiências da vida.

Existem várias formas de ajudar os pequenos a tentar ultrapassar essas barreiras, se for o caso.

A primeira que destacaremos é buscar não supervalorizar a questão mostrando-a como algo sério demais. Isso, certamente, contribuirá para que a criança fique traumatizada com o que para ela já está sendo um problema.

Comparar o comportamento excessivamente introvertido com outra criança ou adulto que seja extrovertido, em nada ajudará a criança a enfrentar a timidez.

Forçar a criança a agir de uma forma que ela não está em condições ou não tem vontade, ironizar ou ocupar o lugar de fala dela quando essa timidez excessiva se manifestar publicamente, mesmo fazendo isso na tentativa de ajudar, também não levará a nenhum sucesso.

Uma conversa franca e afetiva, onde você mostre que está percebendo que e criança atravessa uma dificuldade, mas que está disposta a ajudá-la a fazer essa travessia pode ser um bom começo.

Saber que pode contar com você, que ela não será cobrada para além do que dá conta no momento e que a vida dela poderá ser muito melhor se essa questão for enfrentada, pode ter um efeito bastante positivo nessa situação.

Se depois dessas tentativas, os resultados não forem os esperados, o melhor a fazer é procurar a ajuda de profissionais especializados em comportamento infantil.

Você é a melhor pessoa para avaliar o momento certo de recorrer a esse tipo de suporte!

Boa sorte!