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COMO ESTIMULAR A CRIATIVIDADE DAS CRIANÇAS?

Por Beautyslime

A criatividade deve ser exercitada, principalmente no início da vida. Confira dicas de como oferecer ao seu filho um ambiente estimulante.

Crianças são grandes potências criativas. Todas elas têm a grande capacidade de imaginar um mundo totalmente diferente daquele que nós, adultos, enxergamos.

Ao contrário do que muita gente acredita, não existem indivíduos mais criativos que outros. O que existem são pessoas que exercitam melhor suas capacidades criativas e, consequentemente, têm maior facilidade para produzir ou encontrar soluções para os seus problemas.

Por isso, é de extrema importância que todas as crianças tenham a possibilidade de exercitar sua criatividade. Além de ser benéfico para o futuro, estimular a criatividade dos pequenos pode render momentos inesquecíveis e estreitar ainda mais o laço entre pais e filhos.

Confira agora algumas dicas de como proporcionar aos pequenos um ambiente estimulante, criativo e repleto de diversão, sem nunca atrapalhar o desenvolvimento da criança.

1 – O desenvolvimento da criatividade é proporcional às possibilidades que o ambiente oferece.

Se você der a um adulto uma folha, tinta e um pincel, ele sabe exatamente como usar cada um desses objetos para alcançar o objetivo final: uma expressão artística.

Porém, uma criança não está presa a esses padrões. O pincel pode ser utilizado para prender o cabelo, a tinta para espalhar no corpo e o papel para limpar as mãos.

Isso está errado? Não. A criança está apenas aprendendo a funcionalidade de cada um desses objetos e se expressando sem preocupações, e elas, definitivamente, não entendem as consequências.

A última preocupação é com o chão que ficará manchado ou com os respingos de tinta guache na televisão novinha. O valor dos bens materiais ainda não é totalmente compreendido nessa fase da vida, e está tudo bem!

Por isso, o ideal é proporcionar um ambiente em que ela possa se divertir, experimentar e exercitar sua criatividade sem maiores preocupações. É sempre bom estar por perto para monitorar o comportamento e o uso dos objetos, evitando situações perigosas, mas nunca para limitar a criança e suas experiências.

 2 – No processo de exercitar a criatividade, não existe certo e errado!

Se te derem a tarefa de desenhar um avião, provavelmente você irá desenhar (mesmo que de forma grotesca) duas asas, as turbinas e o corpo do avião.

Se você der a uma criança o desafio de desenhar um avião, pode ser que ela te retorne com “algo”. O avião do seu filho tem cinco asas, uma hélice de helicóptero e uma churrasqueira em cima. E agora, o que fazer?

Primeiro, entenda que a criança não é limitada a fórmulas e modelos impostos. Até onde ela sabe, um avião pode muito bem ter cinco asas.

E está tudo bem! Nesse momento, ela não precisa saber que aviões, normalmente, têm apenas duas asas, isso não importa! O que importa é que ela está “viajando”, criando e desenvolvendo seu processo criativo.

O caminho da criatividade deve ser sempre monitorado e corrigido, principalmente se temáticas conflitantes e perturbadoras surgirem no meio do caminho, mas nunca limitado por convenções que adquirimos de qualquer jeito com o tempo.

O melhor caminho é perguntar à criança por que ela fez um avião com cinco asas. Provavelmente ela terá alguma resposta que irá refletir claramente o processo criativo dela. O que importa agora não é o resultado final, mas exercitar a criatividade.

3 – O contato com a arte é tudo!

O contato com a arte em suas mais variadas formas é de extrema importância para que a criança forme um repertório e exercite sua criatividade.

Ir a museus, teatro, cinema, shows e apresentações de dança mostra para a criança um mundo totalmente novo, fora do papel e das canetinhas de colorir.

A intenção aqui não é que seu filho se transforme em um artista completo, mas sim que ele entenda as possibilidades e encontre o melhor jeito de expressar seus sentimentos e desenvolver sua criatividade.

4 – Escape da rotina sempre que possível.

Um ambiente “quadrado” não é nada estimulante para o desenvolvimento da criatividade. Com rotinas inflexíveis, o cérebro fica “preguiçoso” e acomodado a fazer sempre mais do mesmo.

Sabemos que estamos em um momento totalmente atípico, mas o ideal é sempre expor a criança a novos ambientes.

Se vocês moram na cidade, sempre que possível, leve a criança a um passeio nos grandes parques ou no interior. Exponha os pequenos ao contato com a terra, com a água e com a natureza.

Se vocês moram na natureza, levar seus filhos para conhecer as grandes avenidas e construções da cidade grande pode ser um momento inspirador e inesquecível.

Na busca por estimular a criatividade dos pequenos, acabamos nos tornando adultos mais criativos e abertos para novas experiências. Essa é uma grande oportunidade, não só de se aproximar cada vez mais dos seus filhos e de estimular a criatividade, mas também de se reinventar, mesmo depois de adulto.

6 – Use desafios para estimular a criatividade.

Criatividade vai muito além da criação artística, ela também está relacionada à solução de problemas e desafios.

Uma pessoa criativa não necessariamente sabe pintar um quadro, mas ela consegue usar todos os recursos disponíveis para escapar das adversidades e tomar as melhores decisões.

Por isso, independentemente da área, profissionais criativos são os mais requisitados do mercado.

Portanto, quanto mais desafiadora a atividade, maior será o desenvolvimento criativo dos pequenos. Esteja sempre por perto, mas dê espaço para que eles enfrentem o desafio da forma que acharem melhor.

7 – Os porquês são importantes!

Todas as crianças passam pela fase dos intermináveis porquês, e esse é o maior sinal de que elas são curiosas e querem entender melhor o mundo em que vivem.

Tenha paciência e ajude o seu filho a encontrar as respostas corretas. Tudo bem você não saber tudo, algumas perguntas infantis são mais complexas do que as apresentadas em um mestrado.

Vá na tranquilidade, paciência e, se não souber algo, transforme a busca pela resposta em um momento interessante para vocês.

8 – Se algo quebrar, não foque no problema, mas sim na forma de solucioná-lo.

Ao brincar e exercitar sua criatividade (principalmente se você não seguiu a nossa primeira dica) a criança pode derrubar um vaso ou sujar uma parede.

Gritar com ela, falando que ela está fazendo algo errado, nunca é o melhor caminho. Naquele momento ela é um pirata navegando por mares misteriosos ou uma super-heroína salvando seu príncipe encantado, e não há nada de errado nisso.

Ainda assim, a parede ficou suja e o vaso quebrou. O que fazer agora?

Com calma, faça a criança entender que ela pode se divertir, mas que é preciso ter cuidado com o mundo à sua volta. Proponha que, juntos, vocês organizem a bagunça, tudo de forma leve e divertida.

Assim, você ensina a criança sobre responsabilidades, cuidado com o mundo à sua volta e ainda a falar com as pessoas sem rispidez!

9 – Não lote a agenda do seu filho!

Crianças que ficam o dia todo ocupadas com uma agenda lotada de atividades não desenvolvem a criatividade tão bem quanto aquelas que têm mais tempo livre.

Isso acontece porque a criança que se sente entediada e sem “nada para fazer”, busca maneiras de preencher esse tédio usando a imaginação.

Isso gera brincadeiras, histórias e momentos muito propícios ao exercício da criatividade.

11 – Incentive os hobbies dos seus pequenos.

A um determinado momento a criança vai começar a mostrar as coisas de que gosta. Quando ela descobrir algo que ama, atente-se e estimule o desenvolvimento dessa atividade.

Se ela gosta de cantar, faça concursos de canto em casa ou, se tiver condições financeiras, coloque-a em uma aula de canto. Se ela ama dinossauros, conte histórias sobre e brinque de “parque dos dinossauros” com ela no sofá de casa.

É importante deixar que a criança escolha suas preferências. Não adianta nada você amar a arte da dança e forçar a criança a isso. Ela fará com insatisfação e será um momento desagradável para ambos.

Entenda que vocês são pessoas diferentes e deixe que ela encontre a forma de arte ou o hobby que melhor a representa.

12 – Transforme atividades diárias em “faz de conta”.

Sabe aquela clássica brincadeira do aviãozinho na hora de almoçar? Essa lógica pode, e deve, ser aplicada a diversas outras tarefas do dia a dia. “Vamos dar banho nos pratos e copos?”, “Vamos levar os brinquedinhos para dormir?”.

Ao dar a objetos inanimados condições humanas, as crianças automaticamente criam historinhas e personalidades para esses objetos, exercitando a criatividade e gerando interesse nos deveres diários.

Com essas dicas simples, você não só irá estimular muito o desenvolvimento criativo do seu filho como também não irá colocar limitações nesse processo. Quem sabe, depois de tudo isso, você não acaba entrando na onda e também exercitando a sua criatividade?

Referências:

LEITURA: DO NASCIMENTO À ADOLESCÊNCIA.

Por Beautyslime

Será que existem livros adequados para cada faixa etária? Confira dicas que podem te ajudar a introduzir seu filho no mundo da literatura.

Você provavelmente já ouviu alguém falar que crianças são como pequenas esponjas. Essa frase está relacionada à grande flexibilidade do cérebro das crianças nos seus primeiros anos de vida.

Essa capacidade é necessária para que as crianças entrem no mundo e comecem a aprender tudo o mais rápido possível. Elas escutam o que falamos, veem as coisas que assistimos e percebem como agimos em sociedade e uns com os outros.

Por isso é extremamente importante proporcionar à criança um ambiente livre de violência e repleto de boas maneiras, positividade e informações que estimulem o bom desenvolvimento, não só de um ser humano, mas de um cidadão preparado para o mundo.

Além do comportamento que devemos ter dentro de casa e dos conteúdos que disponibilizamos a elas, existe algo de extrema importância que, quanto antes introduzido à criança, melhor será o seu crescimento: o hábito da leitura.

Ler um livro é como uma academia para o nosso cérebro, pois aumenta as nossas conexões neurais, melhora a nossa escrita e vocabulário, aumenta a nossa criatividade, nos apresenta questões éticas e morais e nos ensina sobre empatia.

Todos esses benefícios são muito importantes, principalmente durante a infância. Nunca é tarde para começar a ler, mas, continuando com o exemplo da academia, quanto mais demorarmos para criar o hábito, mais difícil é inserir isso na nossa rotina, principalmente depois do início da fase adulta.

Mas como começar? Quais são os livros mais indicados para as diferentes fases da infância?

No restante deste post, te daremos algumas dicas de como escolher o livro ideal para o seu filho, além de algumas sugestões incríveis para começar hoje a introduzir os pequenos no incrível mundo da leitura.

Livros para crianças de 0 a 2 anos de idade.

Nessa fase da vida a criança ainda não tem a visão bem definida e não atribuiu significado às palavras, mas isso não significa que ainda não é o momento para a leitura!

O ideal é estimular os sentidos com cores vibrantes, texturas e até sons! Busque por livros resistentes, com bordas arredondadas e pequenos, para que a criança consiga manusear com facilidade.

Se tiver texto, ele deve ser curto, claro e muito simples. O assunto também deve seguir essa diretriz, falando sobre objetos, animais e ações.

Para essas crianças, indicamos livros como “Fazenda: toque e sinta”, escrito por Márcia Duarte Companhone, ou “Cores: meu livrinho dobra-desdobra”, de Luciano Campelo.

Ambos falam sobre objetos, cores e animais. Leituras simples como essas são as mais recomendadas para essa faixa etária.

Livros para crianças dos 3 aos 5 anos de idade.

Nessa fase a criança já passa a ter maior compreensão das palavras, aprendendo a ler e a escrever algumas palavras sozinha.

Isso abre espaço para narrativas um pouco mais complexas, principalmente as que expõem valores morais e éticos, que falam sobre o nosso cotidiano e que promovem reflexões.

É aqui que começamos a falar sobre amizade, amor pela natureza, valorização da família e outros temas importantes para o desenvolvimento da criança.

Livros sobre conceitos básicos de letras e números são muito recomendados, além daqueles que falam sobre histórias fantasiosas. Só é preciso ter cuidado pois a criança ainda não entende as diferenças entre o real e o ficcional, portanto monstros e imagens grotescas devem ser evitados.

Recomendamos os livros da Fisher-Price, principalmente “Primeiros números” que, de forma divertida e com atividades, ensina a criança a contar até 10. Pertencente à mesma série, “Como é bom ter amigos” explica de forma muito simples a importância das amizades na nossa vida. São ótimos livros para ler com o seu pequeno.

Livros para crianças dos 6 aos 8 anos de idade.

Nesse momento a criança já consegue ler sozinha e pode ter interesse sobre assuntos mais complexos e uma leitura mais dinâmica.

Livros que falam sobre a origem das coisas ou que têm relação com as disciplinas que elas estão vendo na escola são muito recomendados. Livros de aventura também são ótimos, porém é importante se atentar às temáticas trabalhadas no livro para que seus pequenos não leiam nada muito além do planejado.

Ainda nessa faixa etária, livros com ilustrações são muito recomendados.

Os livros da Turma da Mônica falam sobre interações sociais entre crianças sempre com muito bom humor e leveza. Livros com as histórias da Disney também são repletos de temáticas para crianças dessa idade.

O site Dentro da História disponibiliza livros personalizados com o seu pequeno fazendo parte da história. Você consegue descrever seu filho e colocá-lo dentro dessas aventuras com esses personagens tão amados.

Confira AQUI (HIPERLINK: https://www.dentrodahistoria.com.br/livros-criancas-6a8)

Livros para crianças a partir dos 9 anos.

Se seu filho já estiver bem inserido no mundo da leitura, ele já deve estar preparado para narrativas com temáticas ainda mais complexas e um vocabulário mais extenso.

Além disso, ele já deve ter criado gostos e preferências em relação ao estilo da leitura e dos seus temas. O importante é não limitar a criança nesse momento. Se ela gosta de romance, aventura, ficção científica ou fantasia, o importante é continuar estimulando a criança. Só se atente, sempre, ao conteúdo que ela está consumindo.

Temas mais intensos como separação, rejeição, decepção, medo, suspense e terror podem ser abordados, porém sempre com moderação e total conhecimento do conteúdo por parte dos responsáveis.

É nessa idade que a criança pode começar a ler livros como “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, escrito por J. K. Rowling, ou Roverandom, escrito pelo brilhante J. R. R. Tolkien.

Esperamos ter ajudado você a escolher livros adequados para crianças de todas as idades. Sabemos que pode parecer difícil olhar para as prateleiras e decidir qual é o melhor livro para o seu pequeno, mas o importante mesmo é saber o quanto a leitura é essencial para o desenvolvimento das crianças e sempre estar do lado delas, monitorando com cautela o conteúdo que elas estão consumindo e participando desse momento tão importante que é a descoberta da leitura.

Referências:

PONTES, Nathalia. Afinal, existem livros adequados para cada idade? Leiturinha, 2019. Disponível em: <https://leiturinha.com.br/blog/livros-adequados-para-cada-idade/>. Acesso em: 22 abr. 2018.

Qual é o melhor livro para crianças de cada idade? Dentro Da História, 2018. Disponível em: <https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/literatura/livros-para-criancas/melhor-livro-para-criancas-cada-idade/>. Acesso em: 22 abr. 2018.

Livros Infantis: seleção para todas as idades. O Meu Bebê. Disponível em: <https://www.omeubebe.com/criancas/atividades-jogos/livros-infantis>. Acesso em: 22 abr. 2018.

LOURENÇO, Ana. 4 benefícios que a leitura traz para o cérebro (e para a vida). Guia do Estudante, 2018. Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/estante/4-beneficios-que-a-leitura-traz-para-o-cerebro-e-para-a-vida/>. Acesso em: 22 abr. 2018.

MANTENHA A SUA CASA LIVRE DO COVID-19!

Por Beautyslime

Com dicas simples, porém eficientes, você consegue manter o ambiente higienizado e livre de vírus e bactérias.

O maior objetivo de pais e mães é proteger seus filhos, independentemente de estarmos ou não em época de pandemia.

A situação que estamos vivendo é um chamado para acordar e está nos mostrando algo que muita gente deixava passar despercebido: nossas crianças podem estar passando por situações de perigo, mesmo dentro de casa.

Afinal, germes, bactérias e vírus sobrevivem por tempos diferentes dependendo da superfície em que estão. Ou seja, se uma pessoa tossir na mão e, por exemplo, pegar na maquininha do delivery, essa maquininha está potencialmente contaminada e pode deixar dezenas de outras
famílias doentes.

É importante se atentar aos pequenos detalhes para evitar grandes problemas para você e as pessoas que você mais ama. Por isso, separamos algumas dicas para você manter sua casa sempre protegida e higienizada. Confira!

Dividir a casa em zonas

Algumas instituições de saúde estão sugerindo que as pessoas dividam a casa em duas partes: a “zona potencialmente contaminada” e a “zona descontaminada”.

A primeira contempla todos os espaços da casa que têm maior contato com o mundo exterior ou com objetos que chegam em casa, como compras de supermercados, roupas, sapatos e bolsas.

Na maioria das casas, essas zonas são a garagem e a área logo após a porta de entrada. É importante manter nesses lugares todos os objetos que vêm de fora. Você pode manter um cesto de roupas para, assim que chegar, tirá-las e colocá-las para lavar, um tapete para os sapatos e até separar um lugar para colocar bolsas e carteiras.

Sobre as roupas, o costume de chegar e colocá-las em cima da cama deve ser abandonado, pois elas são objetos potencialmente contaminados. Lave-as separadamente e nunca as misture com roupas limpas.

Sobre as compras de supermercado, tire-as dos sacos e as guarde adequadamente na despensa. Saquinhos de supermercado são potencialmente contaminados (principalmente se o atendente não está usando luvas), portanto descarte-os ou utilize-os como sacolinhas de
lixo. Não esqueça de higienizar as embalagens dos produtos antes de guardá-los na prateleira.

Já a zona descontaminada abrange todos os ambientes internos da casa que não devem entrar em contato com o mundo exterior, muito menos com objetos que vêm da rua.

Quartos, banheiros, sala de estar, escritório e cozinha devem ser lugares seguros para a sua família, por isso evite contaminá-los com objetos que vêm da rua.

Não esqueça de que a zona potencialmente contaminada deve ser higienizada com mais frequência do que qualquer outro lugar da sua casa.

Troque constantemente os tapetes e faça a higiene adequada de maçanetas e corrimões.

Como fazer a desinfecção de interiores?

Segundo recomendações da ANVISA, o ideal é a utilização de água sanitária e desinfetantes de uso geral para eliminar vírus e bactérias de superfícies e objetos.

Esses produtos são os mais recomendados para fazer a adequada desinfecção dos ambientes.

Utilize-os para limpeza geral e mantenha sempre o foco em objetos que entram em contato frequente com as mãos, como maçanetas e corrimões.

Objetos da cozinha que também passam de mãos em mãos, como copos, talheres e pratos, também merecem uma atenção especial e devem ser lavados frequentemente com água e sabão. Se possível, troque o pano de prato constantemente.

Outros objetos como controles remotos, mouses de computador e teclados e, principalmente, os brinquedos das crianças, devem ser higienizados com um pano úmido por álcool concentrado teor 70°.

Resumindo, a higienização da casa continua de forma normal, porém devemos dar atenção especial a objetos que entram em contato frequente com as mãos.

Vou sair de casa, e agora?

Mesmo com as medidas de isolamento, muitas pessoas precisam sair de suas casas. Algumas diariamente, no caso daqueles que trabalham em serviços essenciais, outras periodicamente para comprar itens básicos, como alimentos e medicamentos.

Quando for sair, é importante se atentar a alguns cuidados essenciais para não voltar pra casa com um “visitante” indesejado. Essas dicas são:

  • Utilize máscaras, principalmente se estiver doente. As máscaras profissionais devem ser deixadas para aqueles que trabalham no setor da saúde, porém você pode comprar ou fazer em casa máscaras de pano que, apesar de não protegerem tão bem, criam barreiras contra o vírus.
  • Como dito tantas vezes nesse texto, evite contato com objetos que passam de mãos em mãos, como carrinhos e cestas de supermercado, maquininhas de cartão, corrimões e etc.
  • Não cumprimente pessoas com contatos físicos como apertos de mãos ou beijinhos. Em tempos como esse, um “tchauzinho” à distância é a melhor opção.
  • Quando voltar para casa, deixe os objetos que vieram da rua na zona potencialmente contaminada e nunca entre com eles para o restante da casa.
  • E por último, porém não menos importante, lave muito bem as mãos, de preferência até a atura dos cotovelos, com bastante água e sabão.

Essas dicas se resumem a entender que o maior meio de transmissão do vírus é o contato com pessoas e objetos contaminados, e que as nossas mãos, apesar de serem ferramentas incríveis, são grandes focos de concentração do vírus.

Tudo o que queremos é chegar em casa e abraçar nossos pequenos, mas até esse ato pode simbolizar perigo para eles quando não nos atentamos às medidas de prevenção.

Portanto, fique em casa o máximo de tempo possível, lave muito bem as mãos e vamos, juntos, superar esse momento tão difícil.

Referências:
http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/saneantes-populacao-deve-usar-produtos-regularizados/219201

O ESTUDO NÃO PODE PARAR.

Por Beautyslime

Confira dicas simples para potencializar o estudo das crianças dentro de casa.

O isolamento social é uma das medidas adotadas pelas organizações de saúde para parar o avanço do novo coronavírus. Isso resultou em escolas fechadas e na pausa temporária dos estudos para milhões de crianças brasileiras.

Algumas escolas encontraram formas criativas de continuar com as aulas, oferecendo o ensino a distância por aulas em vídeo. Independentemente se a escola do seu filho adotou ou não esse tipo de medida, uma coisa é certa: o estudo não pode parar.

Em tempos de isolamento social, é importante que as crianças mantenham o senso de rotina e que entendam que ainda assim existem responsabilidades, prazos e tarefas a serem executadas. Uma boa forma de fazer isso é manter uma rotina de estudos que, apesar de não ser tão eficiente quanto as aulas presenciais, irá manter a mente ocupada e em desenvolvimento.

Por isso, trouxemos hoje algumas dicas que podem ajudar você a encontrar a melhor forma de estudar com os seus filhos sem sair de casa. Confira!

1 – Estabeleça uma rotina e fuja das distrações.

Nossa casa é um ambiente de descanso, conforto e despreocupação. Logo, como estamos todos em isolamento, as crianças tendem a pensar que toda hora é hora de jogar, brincar e ver TV.

É importante enfatizar que, apesar de estarmos todos dentro de nossas casas, ainda temos responsabilidades, deveres e tarefas a serem cumpridas. Uma boa forma de fazer as crianças entenderem isso é criando uma rotina de estudos.

Portanto, separar algumas horas do dia para desligar a TV e focar nos estudos é uma boa forma de ensinar responsabilidade e compromisso para os pequenos.

2 – Crie um espaço propício ao aprendizado.

Para que o estudo vire aprendizado é preciso fornecer à criança um ambiente confortável, silencioso e estimulante. Algumas pessoas têm espaços preparados para isso, como escritórios ou até mesmo bancadas dentro do quarto da criança, mas muitas pessoas improvisam esse ambiente na mesa de jantar, por exemplo.

Independentemente do espaço que você escolher, certifique-se de que ele é bem ventilado, iluminado e confortável para o seu filho. A cadeira deve ser da altura certa para não gerar incômodos e dores e o silêncio é indispensável.

Você pode apostar em estímulos sensoriais para potencializar o estudo, como uma música a frequências adequadas ou até mesmo cheiros. Fragrâncias como hortelã ou capim-limão são excelentes estímulos neurológicos e podem ajudar na hora do aprendizado.

3 – Evite estimular o aprendizado “decoreba”, mas incentive o entendimento da disciplina.

Muitas vezes as crianças se sentem desinteressadas por determinadas disciplinas pois o tema de estudo parece muito distante e abstrato em relação ao seu dia a dia.

Isso faz com que os pequenos apenas decorem dados e informações com o objetivo de passar na prova e logo esse conhecimento se perde. É importante que, no aprendizado, a criança apreenda o conhecimento, e não o decore.

Para estimular o entendimento da disciplina, é interessante demonstrar a elas como essas disciplinas, principalmente as julgadas “chatas”, estão presentes no dia a dia.

Em vez de lutar contra gráficos e fórmulas, que tal arrastar os pés no chão com bastante força, demonstrando que o atrito influencia na velocidade que os corpos se movem pelo espaço?

E para aquela criança que diz detestar e ser ruim em matemática, que tal mostrar a ela que em seu jogo favorito ela realiza centenas de cálculos simples para saber quanto dano dará aos seus oponentes ou quão antes da curva ela precisa frear para que o carro não bata?

Mostrar para os pequenos como as disciplinas estão presentes no nosso dia a dia é uma ótima forma não de apenas potencializar o aprendizado, mas de despertar o interesse pelo conhecimento.

4 – Seja uma pessoa estimulante e ame estudar com os seus filhos!

São raras as crianças que acordam animadas para uma rotina de estudos. Muitas delas querem se divertir e não se preocupar com o aprendizado. Elas querem fazer coisas “legais”, como brincar, jogar ou navegar pela internet.

Por isso é tão importante mostrar que estudar pode ser incrível e abrir portas para diversões ainda maiores do que ficar em casa jogando videogame.

Para passar essa ideia, VOCÊ também precisa estar animado(a) para esse momento. Se a hora do estudo for uma penalidade para você, será para a criança também.

Portanto, encare o estudo como horas de conexão e proximidade com os seus filhos. No futuro, isso pode render gostosas histórias e risadas, tudo depende do quão estimulante e animado(a) você estará para estudar com eles.

5 – Contenha a insegurança e encare a situação com leveza!

É totalmente normal que você tenha esquecido muitas das matérias específicas que aprendeu na escola. As fórmulas das aulas de física ou regras biológicas podem parecer impossíveis de ensinar, porém não demonstre insegurança!

Na hora do estudo, você é o grande apoio do seu filho e ele está depositando em você a função de ensiná-lo. Se você demonstrar insegurança ou indisposição, o comportamento dele será o mesmo.

Um dos maiores aprendizados da vida é entender que não precisamos saber tudo. Quando as crianças se veem pressionadas a um desempenho tão perfeito, a falha ou o esquecimento podem trazer frustrações.

Logo, o “não saber” abre portas para a curiosidade e o desejo de aprender. Você pode responder ao seu filho que não sabe algo sobre química, mas que, juntos, irão encontrar essa resposta.

Anotem em um caderninho todas as dúvidas para que seu filho as leve ao professor na volta às aulas. Pedir para que ele descubra essas informações e ensine para você depois é uma ótima forma de mostrar que vocês dois estão em um processo eterno de aprendizado, e isso é incrível!

Não existe uma fórmula para melhorar o desempenho das crianças ao estudar em casa, mas acreditamos que com muito amor, carinho e respeito a hora do estudo pode ser mais uma oportunidade de se conectar e ensinar aos pequenos o quanto é importante aprender.

* Fontes: IG, Pais que Educam, Blog Colégio Arnaldo, UpdateOrdie.

IDEIAS PARA VIAJAR NO TEMPO DURANTE O DISTANCIAMENTO SOCIAL

Por Beautyslime

Estamos recolhidos para evitar o contágio com a COVID-19, a versão atual do coronavírus que se alastrou pelo mundo nos últimos meses e para a qual, infelizmente, ainda não existe um remédio já testado e comprovadamente eficaz para o tratamento.

Generalizou-se chamar de quarentena esse período, mas a maioria das pessoas está em distanciamento social, tentando reduzir o risco de transmissão. Em “quarenta” está quem teve contato com alguém que tem o vírus. E em isolamento, de fato, estão aquelas pessoas que testaram positivo para a COVID-19.

Além das medidas de higiene, como lavar as mãos regularmente e higienizá-las com álcool gel, o distanciamento social é o melhor que podemos fazer no momento para evitar a propagação da doença. Ficando em casa estaremos nos protegendo e protegendo também as outras pessoas.

Muita gente ficou em dúvida quando surgiu esse termo “quarenta”, pensando se ficaremos em casa por quarenta dias. As coisas não são bem assim.

O termo quarentena se aplica a todas as situações de confinamento em que é necessário isolar alguém que teve contato com alguma doença que pode se propagar e contaminar um grande grupo de pessoas.

O termo vem da Idade Média e foi assim nominado porque os navios que chegavam aos portos na Europa, vindos de regiões onde havia algum surto epidemiológico, tinham que cumprir o período de quarenta dias de isolamento.

No contexto atual do coronavírus o período médio de quarentena é de 14 dias. A duração do período de distanciamento social dependerá do histórico da evolução e do controle e da propagação do vírus.

Buscar conhecer a origem das coisas é uma das formas mais seguras e interessantes de nos prepararmos para qualquer situação que requeira de nós algum posicionamento. O conhecimento é um bem precioso e nos dá muito mais autonomia do que podemos imaginar.

Sendo assim, que tal aproveitar esse momento, em que estar em casa com a família é o melhor que podemos fazer por nossa saúde e pela saúde dos outros, para criar atividades coletivas que sejam lúdicas, didáticas, aprimorem o conhecimento e que ajudem o tempo a passar de forma agradável e útil?

Pensamos em três atividades, todas relacionadas à preservação da memória tanto familiar quanto cultural.

Hoje, quando se fala em memória, a primeira ideia que nos vem à mente é a quantidade de megabytes que têm os aparelhos celulares, e isso não poderia ser diferente.

Estamos vivendo em um mundo em que o protagonismo dos aparelhos celulares é irreversível e inevitável e também muito útil. Já pensou viver o distanciamento social sem as várias possibilidades de comunicação e interação por meio dos celulares? Impensável!

Atualmente, por incrível que possa parecer, a maioria das pessoas está mais focada em “ter mais memória” para interagir e cada vez menos interessada em preservar a memória e a história das quais fazemos parte.

Assim, a primeira atividade que vamos sugerir é que você proponha aos seus companheiros de recolhimento, especialmente os pequenos, que criem juntos um DIÁRIO DE BORDO dessa experiência, chamando-a de distanciamento, quarentena ou como vocês quiserem.

Pode ser escrito em um caderno, criado em um arquivo de Word ou até no celular. O importante é que cada pessoa da família colabore com seu ponto de vista e contribua com dados que ache relevantes para preservar a memória desse momento de transição.

Vale usar fotos, vídeos, áudios, recortes de notícias, desenhos, histórias em quadrinho, relato dos jogos e brincadeiras que mais ajudaram a passar o tempo. Estamos resguardados, mas a imaginação não está!

A segunda atividade que pensamos é a criação de um painel com a ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA, com fotos, nomes, pequenas biografias contando quem é ou era aquela pessoa, suas atividades, seu humor, curiosidades etc.

Se for criada em um laptop ou tablet, essa árvore genealógica pode ser “animada”, ter pequenos vídeos, depoimentos. Aqui também vale todo tipo de material.

Além de se divertirem muito, você estará ajudando seus filhos a saberem mais sobre sua família; e isso, certamente, os ajudará a saberem muito mais sobre si mesmos.

E por último, pensamos em uma brincadeira que costuma ser muito legal e até causar espanto aos mais novos: UMA VIAGEM AO TEMPO PELA HISTÓRIA DOS APARELHOS ELETRÔNICOS.

A brincadeira não precisa ter esse nome, batize-a como você achar mais legal. A ideia é apresentar para as crianças a origem dos produtos que foram tendo suas funções incorporadas ao celular.

Você pode começar a brincadeira dizendo algo mais ou menos assim:

“Hoje o aparelho celular toca música, tira e armazena fotos, troca informações por mensagem de texto, faz pesquisas e até, embora esteja meio fora de uso, faz chamadas de voz. Sabia que, não faz muito tempo, para fazer tudo o que o aparelho celular faz, era preciso vários aparelhos?”

Em seguida, vocês podem usar o próprio celular para buscar na internet fotos e informações sobre os equipamentos que fazem parte dessa história.

Comece a viagem pelos aparelhos “3 em 1”, os bisavôs dos aparelhos multifuncionais e que existem desde os anos 1950, no século passado.

Depois busque aparelhos como o telefone fixo com fio, os “tijolões” que eram as primeiras gerações de celulares; as câmeras fotográficas com lentes cambiáveis e que tiravam fotos que precisavam ser reveladas; os aparelhos gravadores portáteis; as fitas cassete para os gravadores; as pilhas enormes que esses aparelhos usavam.

Sobre todos esses aparelhos e muitos outros, há histórias bem interessantes sobre a origem e o contexto histórico.

Provavelmente a maioria das crianças não sabe que “antigamente” existiam os walkmans, aparelhos portáteis criados pela Sony, e que permitiam ouvir fitas cassete, quando era essa forma de armazenar música. Depois que os CDs se popularizaram, nos anos 1980, a Sony lançou o discman.

Aproveite que estará falando sobre o CD para apresentar sua coleção de vinil ou alguma coleção interessante que encontre na internet.

Você pode encerrar essa viagem ao passado dos aparelhos eletrônicos falando daqueles estranhos objetos que eram processador de texto com teclados mecânicos e impressora ao mesmo tempo, e não eram alimentados por energia elétrica nem por bateria: as máquinas de escrever, que têm a configuração como a conhecemos desde o século XIX.

Talvez existam em sua casa ou na casa dos avós de seus filhos alguns aparelhos desses como relíquia, guardados no canto de uma garagem ou em algum quarto de despensa.

Quem sabe quando vocês voltarem dessa viagem ao tempo já tenhamos boas e concretas notícias sobre a evolução das pesquisas para o combate e a cura do coronavírus!

Tomara!

Boa viagem!!!