O feriado está chegando e os momentos em família estão mais próximos do que nunca, né? Tudo bem se você não teve tempo de planejar uma super viagem, ou algum passeio especial com os filhos. O que importa é estar disposta a fazer todo mundo se divertir, e se for à moda antiga, longe das telas, melhor ainda…
Foi pensando nisso que hoje vamos indicar três brincadeiras superdivertidas para fazer com os filhos. Confira!
Contação de histórias
Essa aqui pode ser feita com a ajuda de um livro ou apenas com a imaginação. A ideia é deixar fluir os pensamentos e as infinitas possibilidades de novas histórias. Sentem em círculo e decida quem vai começar a criar essa nova realidade. A partir daí, a trama se desenvolve um pouco mais, à medida que o novo contador cria novos cenários e dá continuidade ao enredo.
O legal mesmo é ver a história que criamos ser complementada e totalmente modificada depois que outras pessoas da família passam a ajudar. As risadas e reviravoltas são garantidas.
Stop!
Conhecido como adedanha ou adedonha, o stop é um daqueles jogos que fazem todos usarem a cabeça de forma rápida e esperta. Preparem as folhas de papel e as canetas, porque a competição vai começar! Crie cada vez mais categorias e divirta-se incentivando o aprendizado das crianças.
Cabana
Essa aqui é aquela brincadeira ideal para os dias chuvosos e frios em que o sol resolve demorar a aparecer. Para montar a cabaninha para as crianças, você vai precisar de alguns cobertores, almofadas e cadeiras. Deixe o ambiente bem confortável com um colchão ou tapete felpudo no chão. Para deixar com um clima de festa do pijama, vale preparar um balde de pipoca e escolher um filme bem legal para assistir.
Vale lembrar que, além dessas super brincadeiras, a diversão também é garantida com os produtos Beauty Slime. Garanta já os seus clicando aqui!
Com a vacinação avançando em grande parte do país, já é possível imaginar uma retomada gradativa, certo? Passeios ao ar livre, almoços em família e uma programação divertida para o fim de semana já podem fazer parte da nossa rotina. É claro que todos os cuidados continuam: uso de máscara, lavagem frequente das mãos e evitar aglomerações.
Pensando nisso, separamos quatro opções de passeios divertidos e educativos para fazer com os filhos. Confira:
Visita ao Parque Ibirapuera
Uma das opções mais seguras no momento é investir em passeios ao ar livre. Primeiro porque traz certa segurança e tranquilidade em evitar aglomerações, e segundo porque a garotada gasta uma energia danada em ambientes abertos. E no Ibirapuera o que não falta são opções para brincar: andar de bicicleta, caminhar, jogar bola, andar de patins, fazer piquenique e até se divertir nos brinquedos.
O acesso é supertranquilo, seja metrô ou de carro. É cobrado R$ 10,00 no estacionamento em dias de semana, já aos sábados e domingos, R$12,00. O parque é aberto todos os dias, mas é importante estar atento aos horários de funcionamento de cada um dos portões. Fique ligado:
Portões: 2, 3, 5 e 10: das 5h às 23h
Portão: 6 das 5h às 22h
Portão: 7 das 7h às 20h
Portão: 8 das 5h às 22h
Portão: 9 das 5h às 22h
Portão: 9-A: das 6h às 20h30
Aos sábados: os portões de acesso a veículos fecham às 22h e todos os veículos no interior do Parque devem sair até meia-noite, exceto credenciados.
Almoçar ou jantar no Mundo Animal
Seu filho é apaixonado por animais e todo o universo relacionado à natureza? Então a lanchonete temática Mundo Animal é o lugar ideal para vocês conhecerem. Disponível em nove estados do Brasil, o restaurante é conhecido por abordar a temática da selva e por ter um cardápio repleto de opções deliciosas, além de um superespaço kids para as crianças se divertirem.
Em São Paulo você pode escolher entre três unidades, anote aí:
São Paulo – Vila Ema – Zona Leste
Av. Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 4951 – Vila Ema
De segunda a sexta-feira das 17h à 00h e aos fins de semana das 12h à 00h.
São Paulo – Interlagos
Av. Eng. Alberto de Zagottis, 833 – Jurubatuba
De segunda a sexta-feira das 17h à 00h e aos fins de semana das 12h à 00h.
Campinas
R. Dr. Otávio Mendes, 46 – Botafogo
De segunda a sexta-feira das 18h à 00h e aos fins de semana das 12h à 00h.
Museu Catavento
Tem algo melhor do que ver nossos filhos aprendendo enquanto brincam? É por isso que o Museu Catavento é uma superopção para quem gosta de história, experimentos e muita diversão. Para visitar o espaço, é preciso agendar com antecedência de segunda a sexta-feira, pelos telefones: (11) 3246-4067 / 4140 / 4167.
O espaço está aberto para receber o público de quarta a domingo, das 11h às 16h.
Endereço: Av Mercúrio, s/n – Pq Dom Pedro II, Centro, São Paulo – SP
Estacionamento no local
Visitantes: R$ 15 por 4h, adicional de R$ 5 por hora
Público geral: R$ 15 a 1ª hora, adicional de R$ 8 por hora
Speedland
Essa aqui é uma opção divertida para a família toda, inclusive para os que gostam de aventuras e adrenalina. Localizada na Rua Ulisses Cruz, 275, no Tatuapé, a Speedland é um espaço para os amantes de velocidade e de kart. As reservas também precisam ser feitas antecipadamente pelo número (11) 𝟫𝟣𝟢𝟢𝟩-𝟥𝟪𝟪𝟪.
O espaço funciona de quarta a domingo, oferecendo serviço de restaurante, opções incríveis para crianças e até simuladores para os papais que gostam de Fórmula 1 e Stock Car.
Depois de um ano e meio de uma rotina quase integralmente dentro de casa, retomar velhos hábitos da vida antes da pandemia pode parecer um grande desafio para toda a família, especialmente para as mamães que precisam se desdobrar no cuidado da casa, do trabalho e dos filhos.
Com a volta presencial das escolas, tudo muda. Nada de aulas de pijama em frente ao bom e velho computador, agora chegou o momento de as crianças encontrarem os amigos, vestirem o uniforme e se prepararem – claro, com todos os cuidados – para o novo normal.
Às mamães que se preocupam com a retomada e o ajuste de horários na rotina dos filhos: podem ficar tranquilas. No blog de hoje vocês conferem algumas dicas de penteados superfáceis para otimizar seu tempo e o das crianças antes de elas irem para a escola.
Penteado 1: coque
As meninas podem já estar acostumadas a usar esse penteado para as aulas de ballet, mas o que importa de verdade é a praticidade e o estilo que o coque traz. Basta pentear todo o comprimento do cabelo para o alto da cabeça, enrolar os fios e finalizar com um elástico ou scrunchie.
Nos fios frisados e rebeldes vale aplicar um pouco do gel para cabelos da Beauty Slime, assim o penteado fica arrumadinho.
Penteado 2: coque duplo
Ideal para meninas com muito cabelo, o charme desse penteado é justamente o volume. Divida o cabelo ao meio com um pente e penteie cada uma das partes para o alto, em direção ao topo da cabeça. Prenda com um elástico e finalize com um scrunchie.
Penteado 3: afro puff
Para as meninas que têm cabelo crespo, esse é o penteado ideal. Depois de lavar os cabelos com shampoo e condicionador da Beauty Slime e finalizar com o creme de pentear, chegou a hora de usar um pente com dentes largos para pentear todo o comprimento do cabelo para cima.
Depois, prenda os fios com um elástico ou faixa de cabelo, fazendo com que o cabelo fique supervolumoso.
Penteado 4: trança embutida dupla
Tranças são perfeitas para deixar os cabelos arrumados e estilosos. No caso das tranças embutidas, fica ainda mais bacana.
Para fazer esse penteado, você precisa dividir o cabelo no meio da cabeça e fazer uma parte de cada vez. Primeiro, separe uma mecha no topo da cabeça e divida-a em outras três mechas mais finas.
Cruze a mecha da direita com a mecha central e, em seguida, repita o processo com a da esquerda. Cada vez que você for cruzar as mechas laterais com as do meio, acrescente mais cabelo. Repita o processo até chegar próximo à nuca.
Para finalizar, use um elástico de cabelo.
E aí, gostaram das dicas? Com os produtos da Beauty Slime esses penteados ficarão ainda mais legais. Confira nossas linhas no nosso site!
É normal que o primeiro filho fique com ciúmes do bebê que está por vir, mas é preciso encarar esse momento com normalidade e saber o melhor caminho a se seguir.
Se imagine na seguinte situação: toda a sua vida gira em torno de duas pessoas que te amam e cuidam de você. Seus passeios são com elas, seus momentos de felicidade são com elas e, quando você está triste ou precisa de ajuda, são elas que te acolhem e te consolam.
Agora se imagine “perdendo” essas pessoas para outro alguém. Toda a atenção que você recebia agora está voltada para alguém que você não conhece, que ainda não tem nenhum vínculo emocional com você.
Se para nós, adultos, pensar em ser “trocado” ou “deixado de lado” gera ansiedade e um sentimento de abandono, imagine para uma criança. É essa a sensação que a maioria dos primogênitos sentem quando ficam sabendo que vão ganhar um irmãozinho mais novo.
Do início da gestação até os primeiros meses de vida do bebê, mães e pais passam por momentos complicados em que o filho mais velho pode demonstrar ciúmes de diversas formas, se isolando, regredindo em alguns hábitos e até agredindo fisicamente seu irmão mais novo.
Para enfrentar esse problema da melhor maneira possível é preciso muita paciência e entender a perspectiva da criança. Afinal, até esse momento, toda a atenção dos pais era voltada exclusivamente para ela, então fica muito difícil para a criança quando o contrário acontece, e toda a atenção volta para o bebê que acabou de chegar.
É preciso fazer com que a criança entenda que ela é muito importante, mas que os bebês são frágeis e requerem muita atenção nos primeiros meses de vida. Ela precisa entender que toda a preocupação e o cuidado dos pais com o novo irmão é um comportamento necessário para o cuidado com o bebê, e não que ela está sendo abandonada ou que o irmão está tomando o seu lugar.
A melhor forma de lidar com isso é preparando o filho mais velho desde os primeiros meses de gestação. Esconder a gravidez para o primogênito não é o melhor caminho, pois é uma descoberta inevitável e pode gerar ainda mais estresse mais tarde. Depois do pai, o filho deve ser a segunda pessoa a saber da gravidez.
Por quê? Para que ele se acostume com a ideia e, quem sabe, sinta felicidade com a chegada de um irmão, de um novo amigo. Uma das dicas é fazer com que a criança participe efetivamente dos preparativos para a chegada do bebê, pedindo ajuda para escolher brinquedos e até estimulando a conversa com a barriga.
Mas nada pode ser forçado, tudo tem que fluir de forma natural e a criança não pode se sentir obrigada a ajudar na gestação ou na criação do bebê. Pense na perspectiva da criança: antes, tudo era diversão e atenção dos pais, agora, com achegada do bebê, ela é obrigada a ajudar, ter compromisso e ainda perde toda a atenção que tinha. Isso só irá gerar desconforto e ainda mais ciúme.
A empresária de 25 anos, Flávia Alves Butin, entende muito bem sobre a importância de não forçar nenhum tipo de interação entre a criança mais velha e o bebê que está por vir. Mamãe de Joaquim – 3 anos e sete meses – e agora de Olívia, que tem apenas sete meses, Flávia nunca forçou nenhum tipo de interação.
“Desde quando eu engravidei o Joaquim nunca falou sobre eu estar grávida, que teria uma irmã ou algo do tipo. Durante toda a gravidez eu tentei estimular que ele falasse com a barriga, mas ele sempre reagia ignorando, então eu não forçava. Nunca forcei nenhum tipo de demonstração de afeto pela minha barriga. Para uma criança, é muito difícil entender que tem um bebê dentro da barriga da mãe dele”, diz Flávia.
Também é importante permitir a interação entre os pequenos para que os laços se desenvolvam logo nos primeiros dias de vida, sempre com a supervisão dos pais.
“É algo natural da criança, ter curiosidade com o irmãozinho, querer passar a mão ou ajudar a tomar banho. Quando a Olívia chegou, a primeira reação do Joaquim foi querer passar a mão nela. Muitos pais, quando o mais velho tenta passar a mão no bebê, já têm uma reação alarmante, reprimindo o comportamento da criança. Desde a chegada da Olívia, tento não fazer isso. Se ele tentar passar a mão em um local que não pode, como nos olhos, por exemplo, eu pego a mãozinha dele e falo “faz aqui na barriguinha dela, ela gosta mais” ou “faz no pezinho dela, ela acha mais gostoso”. Ultimamente ele sempre pega ela no colo e eu nunca grito ou proíbo, mas sim o chamo e ensino ele a pegar ela de forma correta para evitar qualquer problema. No fim, eu nunca o proíbo de interagir com a irmã dele, esse é um comportamento natural da criança, eles querem interagir.”
E ainda completa: “Eu estimulo quando ele vem naturalmente. Se eu o chamo e ele não quer, eu não forço. Tudo no tempo dele”.
É importante ensinar para a criança que a amizade entre irmãos é algo único e muito valioso. Ela não está ganhando uma “concorrência” ou entrando em uma disputa por atenção, mas sim está esperando pela chegada do seu melhor amigo!
Para ajudar você a passar por esse momento com tranquilidade, sabedoria e muita calma, separamos algumas outras dicas. Confira:
1 – Os primeiros meses são os mais difíceis para o filho mais velho. Dê o máximo de atenção a ele, pois, se ele não receber atenção nesse momento, ele pode fazer de tudo para conseguir, inclusive machucar o bebê.
2 – Não deixe de conversar e falar sobre a gravidez. Esse é o momento de falar sobre o crescimento de uma nova vida, de um companheiro que está por vir. Não existe isso de tomar o lugar e esse tipo de discurso deve ser evitado.
3 – Regressões podem acontecer nesse momento, como voltar a usar a chupeta mesmo já tendo parado. Essa é uma forma de a criança chamar atenção e pedir o cuidado só para si. Tente explicar que o mais novo ainda é um bebezinho e precisa de cuidado, enquanto mostra os lados positivos de ser mais velho, da independência e das coisas que se pode fazer conforme for crescendo.
4 – Se ele ainda não está, matricule o filho mais velho na escola ou em uma creche logo no início da segunda gestação. Dessa forma ele irá criar independência e aprenderá a interagir melhor com outras crianças, comportamento que se estende à chegada do irmãozinho. Não deixe para colocar a criança na escola no fim da gestação, pois ela pode sentir que está sendo trocada ou afastada da família por causa da chegada do irmão.
5 – As atividades de um bebê e de uma criança de 3 ou 4 anos são muito diferentes. Enquanto o bebê é limitado, o irmão mais velho quer sair e se divertir em todos os momentos. Um não pode segurar o outro se não o ciúme só aumenta. O ideal é que um dos pais saia separadamente com o mais velho, mostrando para ele que a diversão não para e que ele também merece toda a atenção do mundo.
6 – Muitos pais dão presentes para o irmão mais velho logo no início da gestação, dizendo que foi enviado pelo irmãozinho que está por vir. Parece uma tática boba, mas funciona. Depois que o bebê nascer, sempre que um ganhar um presente, o outro deve ganhar também.
7 – Evite comparações entre as crianças. Irmãos sempre serão diferentes e únicos e cada um é especial do seu próprio jeito. Comparações são ótimos gatilhos para sentimentos como inferioridade e ciúme.
8 – Se for receber visitas, combine com elas o quanto é importante cumprimentar primeiro o filho mais velho e depois o mais novo ao chegarem. Isso ajuda muito e faz com que ele se sinta tão relevante quanto o bebê que será bajulado a noite toda.
9 – Evite pedir silêncio por causa do bebê. Recém-nascidos são capazes de pegar no sono, mesmo em um ambiente barulhento. É um pedido desnecessário que pode gerar desconforto no filho mais velho.
A verdade é que não existem respostas concretas ou fórmulas para encarar esse momento. Se você sentir que é necessário, pode consultar um pediatra ou um psicólogo especialista em terapia infantil, mas a nossa recomendação é que você lide com esse momento da forma mais natural possível.
É como a Flávia, mamãe do Joaquim e da Olívia, disse:
“É difícil pedir amor e compreensão à criança sobre um irmão que ela ainda nem conhece. Tenha muita paciência que, com o tempo e muita interação, o amor e a cumplicidade vão crescer naturalmente. Não forçar sentimentos e atitudes é o melhor caminho.”
Escutar é essencial para compreender as individualidades dos pequenos, mas qual é a melhor forma de fazer isso? Confira!
Será que você realmente escuta o seu filho? Não, não estamos falando das choradeiras ou de gritos desafinados pela casa. Escuta infantil não se trata de algo verbal, é muito mais do que isso.
Até porque, mesmo depois de adultos, falamos coisas para esconder outras. Muitas pessoas têm vergonha de admitir suas dificuldades e serem vistas como “fracas”, ou mostrar suas individualidades para o mundo e serem julgadas.
Se isso acontece com frequência na fase adulta, imagine na infância, quando aprovação é algo essencial para se sentir incluído. A escuta verbal se mostra tão ineficiente para entender uma pessoa quanto, como dizia Pedro Bial, mascar chiclete para resolver uma equação de álgebra.
Então, para realmente escutar uma criança é preciso ir além do que ela está falando e levar em consideração sua realidade, suas vivências, necessidades, interesses e particularidades. Escutar os pequenos tem muito mais a ver com observação do que com conversas chatas em uma mesa.
Portanto, dar dois passos para trás e observar gestos, movimentos, interesses, brincadeiras, produções artísticas, comportamentos e diversos outros pontos é a verdadeira forma de escutar e entender melhor a criança em toda a sua complexidade.
O trabalho de corrigir, ensinar e interferir que vemos tantos pais e mães fazendo deve ser equilibrado com distanciamento, observação e muita reflexão.
Mas como fazer isso? Qual é a melhor forma de aplicar a escuta infantil no dia a dia da sua família? Essas três dicas irão iluminar o seu caminho.
1 – Crianças não são cópias, mas sim indivíduos únicos!
Para realmente escutar os pequenos, precisamos quebrar a ideia de que o nosso caminho é o melhor, que os nossos gostos são os mais adequados e que os nossos costumes são os ideais.
Seu filho pode, por exemplo, apresentar muito interesse em brincar com bonecas e sua filha ser a melhor no futebol do que qualquer outro aluno. Não é porque você cresceu em torno de convenções sociais que a criança deve ser guiada a um caminho específico.
Segundo a antropóloga e pedagoga Adriana Friedmann, em entrevista para o site Criança e Natureza: “Escutar é abrir-se para o desconhecido, para aquilo que irá nos surpreender!”.
Entenda que o SEU normal não é o normal do seu filho, se é que existe um normal em um mundo tão rico e complexo, não é mesmo?
Se desarme e observe como a criança lida com as situações do dia a dia, como ela faz suas escolhas, como são suas expressões físicas e seus interesses. Essa é a verdadeira forma de escutá-la.
2 – Ofereça o maior presente de todos: liberdade!
Pense em um observador de pássaros. Ele nunca pega seus binóculos, senta em sua cadeira e mira para a gaiola do vizinho. Ele nunca vai observar o animal em toda a sua complexidade se ele estiver, literalmente, enjaulado em padrões comportamentais.
Para uma observação real, é preciso ir até o ambiente onde o pássaro se sente mais confortável e livre para ser quem ele realmente é.
Com crianças é a mesma coisa! Para você observá-las e entendê-las melhor, é preciso separar um tempo e oferecer espaços para atividades livres – sejam elas coletivas ou individuais – em que as crianças possam escolher o que, com quem e como irão brincar, interagir etc.
Tudo gira em torno de oferecer à criança a oportunidade de se expressar sem barreiras, sem direcionamento e observar para pegar sutilezas e traços de personalidade.
3 – Leve em consideração o ambiente onde a criança está. Contexto importa!
Na tentativa de escutar uma criança podemos focar tanto nela, em suas ações e comportamentos, que esquecemos de algo extremamente importante: contexto.
Como dito no tópico anterior, o ambiente influencia diretamente no comportamento daqueles que o ocupam. Ofereça um ambiente quadrado e as pessoas serão quadradas. Ofereça um ambiente aberto a oportunidades e criatividade e você terá pessoas criativas e empreendedoras.
A criança pode estar muito feliz brincando com seus pais no jardim de casa em um final de semana e, na segunda-feira, depois da escola, voltar pra casa tímida, descontente, retraída.
Qual o motivo disso? Perguntar nem sempre irá te oferecer a resposta certa, então é preciso considerar o ambiente onde ela esteve (escolinha) e juntar as pecinhas para tentar entender o que aconteceu.
Uma criança aberta com seus pais pode ser uma criança fechada na escola por diversos motivos, e é pela escuta infantil e com a ajuda dos educadores que você irá encontrar a resposta.
Isso se aplica em diversas situações. Um comportamento fora do comum pode simbolizar algo em relação ao momento ou ao ambiente onde a criança está, e é por observação e escuta que podemos entender melhor o que se passa na cabeça delas.
Escuta infantil está pouco relacionada a perguntas e respostas e mais com oferecer à criança um ambiente onde ela pode se sentir livre para se expressar sem julgamentos ou preconceitos.
Nossa bagagem social e cultural é adquirida durante anos de convivência com pessoas, com normas e regras. Crianças vivem em uma fase da vida em que estão alheias a todo esse peso, por isso é extremamente importante oferecer a elas a oportunidade de serem quem elas realmente são, de se mostrarem para o mundo como indivíduos únicos e não como a cópia de seus pais.