Dia: 5 de setembro de 2019

SLIME: MAIS QUE UMA BRINCADEIRA, UMA ATITUDE INTERATIVA

Por Beautyslime

Quem tem filhos, sobrinhos ou convive com crianças, certamente já ouviu falar em Slime, uma das brincadeiras mais lúdicas, divertidas, completas e encantadoras do mundo contemporâneo.

Os Slimes estão em toda parte! Em várias formas! De todas as cores e texturas que se possa imaginar e inventar! Não há limite para dar asas à criatividade!

Mais do que uma brincadeira, Slime é uma atitude!

E que poder ele tem! Conseguiu juntar as tribos de crianças e adolescentes mais diferentes para trocarem impressões sobre seus experimentos e, o que é mais intrigante, fez a garotada se desconectar um pouco das telas, aplicativos e outras formas de diversões eletrônicas.

Para quem ainda não sabe, trata-se do resultado de uma combinação de diversos ingredientes para se chegar a uma massa de cores e texturas diferentes, e pode ser moldado de várias formas, a partir do que se coloque em sua receita.

Existem centenas de receitas para Slimes nas redes sociais, quase todas levam cola branca, água, mineral bórax ou água boricada. Geralmente, o que varia são os produtos que darão a cor e a textura e ajudarão a encontrar a forma mais legal para a brincadeira.

Cada um escolhe o seu jeito próprio de brincar e combinar. Vale tudo: corantes, sabonetes líquidos, shampoos e hidratantes coloridos, glitter e o que mais couber na imaginação!

Assim como as múltiplas formas de brincar com essa febre, a interação com o Slime abre muitas possibilidades de reflexão; e por isso pode ser chamado de atitude.

Para começar, é uma ação totalmente orgânica, em que o que vale é a capacidade das crianças de criar, experimentar, se propor desafios e ultrapassá-los… Sem ser preciso estar conectado a nenhuma tela.

A diversidade ao criar as formas e dar cores e texturas abre também uma excelente possibilidade de socialização, interação e de troca de experiências com outros “slimers”.

Além disso, brincar com Slime relaxa e entretém como poucas atividades!

Quase tudo isso as crianças à sua volta já devem saber. O que talvez vocês ainda não saibam, e quem sabe gostará de saber, é que o Slime começou com um experimento que não deu certo.

O inventor e engenheiro químico escocês James Wright, durante a Segunda Guerra Mundial, tentou combinar óleo de silicone e ácido bórico, para criar um material que fosse tão fácil de moldar quanto a borracha e pudesse substituí-la, já que ela estava se tornando escassa.

Não deu muito certo para o que James Wright queria, mas ele percebeu que era muito prazeroso e relaxante tentar moldar a combinação do ácido com o óleo. E o som produzido também era gostoso de ouvir e distraía, ainda mais em uma situação de guerra.

Ou seja, o que seria um utilitário para a guerra virou uma atividade lúdica e carregada de possibilidades que nem o inventor esperava.

Assim foi inventado o Slime que ao longo dos anos sofreu muitas transformações para se tornar a brincadeira que conhecemos hoje.

Observe que está aí uma boa chance para reforçar com os pequenos que os experimentos nos ajudam a enfrentar obstáculos e costumam trazer desafios. Nem sempre conseguimos ter desses experimentos os resultados que gostaríamos, mas eles podem se transformar em outras coisas até muito mais legais do que esperávamos.

Superar desafios de forma criativa, divertida, colaborativa e positiva é uma atitude muito Slime!