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IDEIAS PARA VIAJAR NO TEMPO DURANTE O DISTANCIAMENTO SOCIAL

IDEIAS PARA VIAJAR NO TEMPO DURANTE O DISTANCIAMENTO SOCIAL

Por Beautyslime on 31 de março de 2020 em COMPORTAMENTO, Saude

Estamos recolhidos para evitar o contágio com a COVID-19, a versão atual do coronavírus que se alastrou pelo mundo nos últimos meses e para a qual, infelizmente, ainda não existe um remédio já testado e comprovadamente eficaz para o tratamento.

Generalizou-se chamar de quarentena esse período, mas a maioria das pessoas está em distanciamento social, tentando reduzir o risco de transmissão. Em “quarenta” está quem teve contato com alguém que tem o vírus. E em isolamento, de fato, estão aquelas pessoas que testaram positivo para a COVID-19.

Além das medidas de higiene, como lavar as mãos regularmente e higienizá-las com álcool gel, o distanciamento social é o melhor que podemos fazer no momento para evitar a propagação da doença. Ficando em casa estaremos nos protegendo e protegendo também as outras pessoas.

Muita gente ficou em dúvida quando surgiu esse termo “quarenta”, pensando se ficaremos em casa por quarenta dias. As coisas não são bem assim.

O termo quarentena se aplica a todas as situações de confinamento em que é necessário isolar alguém que teve contato com alguma doença que pode se propagar e contaminar um grande grupo de pessoas.

O termo vem da Idade Média e foi assim nominado porque os navios que chegavam aos portos na Europa, vindos de regiões onde havia algum surto epidemiológico, tinham que cumprir o período de quarenta dias de isolamento.

No contexto atual do coronavírus o período médio de quarentena é de 14 dias. A duração do período de distanciamento social dependerá do histórico da evolução e do controle e da propagação do vírus.

Buscar conhecer a origem das coisas é uma das formas mais seguras e interessantes de nos prepararmos para qualquer situação que requeira de nós algum posicionamento. O conhecimento é um bem precioso e nos dá muito mais autonomia do que podemos imaginar.

Sendo assim, que tal aproveitar esse momento, em que estar em casa com a família é o melhor que podemos fazer por nossa saúde e pela saúde dos outros, para criar atividades coletivas que sejam lúdicas, didáticas, aprimorem o conhecimento e que ajudem o tempo a passar de forma agradável e útil?

Pensamos em três atividades, todas relacionadas à preservação da memória tanto familiar quanto cultural.

Hoje, quando se fala em memória, a primeira ideia que nos vem à mente é a quantidade de megabytes que têm os aparelhos celulares, e isso não poderia ser diferente.

Estamos vivendo em um mundo em que o protagonismo dos aparelhos celulares é irreversível e inevitável e também muito útil. Já pensou viver o distanciamento social sem as várias possibilidades de comunicação e interação por meio dos celulares? Impensável!

Atualmente, por incrível que possa parecer, a maioria das pessoas está mais focada em “ter mais memória” para interagir e cada vez menos interessada em preservar a memória e a história das quais fazemos parte.

Assim, a primeira atividade que vamos sugerir é que você proponha aos seus companheiros de recolhimento, especialmente os pequenos, que criem juntos um DIÁRIO DE BORDO dessa experiência, chamando-a de distanciamento, quarentena ou como vocês quiserem.

Pode ser escrito em um caderno, criado em um arquivo de Word ou até no celular. O importante é que cada pessoa da família colabore com seu ponto de vista e contribua com dados que ache relevantes para preservar a memória desse momento de transição.

Vale usar fotos, vídeos, áudios, recortes de notícias, desenhos, histórias em quadrinho, relato dos jogos e brincadeiras que mais ajudaram a passar o tempo. Estamos resguardados, mas a imaginação não está!

A segunda atividade que pensamos é a criação de um painel com a ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA, com fotos, nomes, pequenas biografias contando quem é ou era aquela pessoa, suas atividades, seu humor, curiosidades etc.

Se for criada em um laptop ou tablet, essa árvore genealógica pode ser “animada”, ter pequenos vídeos, depoimentos. Aqui também vale todo tipo de material.

Além de se divertirem muito, você estará ajudando seus filhos a saberem mais sobre sua família; e isso, certamente, os ajudará a saberem muito mais sobre si mesmos.

E por último, pensamos em uma brincadeira que costuma ser muito legal e até causar espanto aos mais novos: UMA VIAGEM AO TEMPO PELA HISTÓRIA DOS APARELHOS ELETRÔNICOS.

A brincadeira não precisa ter esse nome, batize-a como você achar mais legal. A ideia é apresentar para as crianças a origem dos produtos que foram tendo suas funções incorporadas ao celular.

Você pode começar a brincadeira dizendo algo mais ou menos assim:

“Hoje o aparelho celular toca música, tira e armazena fotos, troca informações por mensagem de texto, faz pesquisas e até, embora esteja meio fora de uso, faz chamadas de voz. Sabia que, não faz muito tempo, para fazer tudo o que o aparelho celular faz, era preciso vários aparelhos?”

Em seguida, vocês podem usar o próprio celular para buscar na internet fotos e informações sobre os equipamentos que fazem parte dessa história.

Comece a viagem pelos aparelhos “3 em 1”, os bisavôs dos aparelhos multifuncionais e que existem desde os anos 1950, no século passado.

Depois busque aparelhos como o telefone fixo com fio, os “tijolões” que eram as primeiras gerações de celulares; as câmeras fotográficas com lentes cambiáveis e que tiravam fotos que precisavam ser reveladas; os aparelhos gravadores portáteis; as fitas cassete para os gravadores; as pilhas enormes que esses aparelhos usavam.

Sobre todos esses aparelhos e muitos outros, há histórias bem interessantes sobre a origem e o contexto histórico.

Provavelmente a maioria das crianças não sabe que “antigamente” existiam os walkmans, aparelhos portáteis criados pela Sony, e que permitiam ouvir fitas cassete, quando era essa forma de armazenar música. Depois que os CDs se popularizaram, nos anos 1980, a Sony lançou o discman.

Aproveite que estará falando sobre o CD para apresentar sua coleção de vinil ou alguma coleção interessante que encontre na internet.

Você pode encerrar essa viagem ao passado dos aparelhos eletrônicos falando daqueles estranhos objetos que eram processador de texto com teclados mecânicos e impressora ao mesmo tempo, e não eram alimentados por energia elétrica nem por bateria: as máquinas de escrever, que têm a configuração como a conhecemos desde o século XIX.

Talvez existam em sua casa ou na casa dos avós de seus filhos alguns aparelhos desses como relíquia, guardados no canto de uma garagem ou em algum quarto de despensa.

Quem sabe quando vocês voltarem dessa viagem ao tempo já tenhamos boas e concretas notícias sobre a evolução das pesquisas para o combate e a cura do coronavírus!

Tomara!

Boa viagem!!!